Boletim de avaliação da Gestão APG “Pra não lutar só” 2018-2019
A gestão “Pra não lutar só” da APG UFSC iniciou em novembro de 2018. Impulsionadas e impulsionados pela defesa de nossos direitos enquanto pós-graduandas e pós-graduandos, na reivindicação de uma universidade pública, de qualidade e popular, nosso programa de gestão foi construído em outubro do ano passado, de maneira coletiva, horizontal e aberta a quem quisesse se somar. A gestão 2018-2019, que contou com mais de 300 votos e uma chapa com em torno de 50 apoiadoras e apoiadores começou em ritmo de luta.
No início da gestão, publicamos a carta aberta da APG-UFSC, onde foi firmado o compromisso na reivindicação do reajuste das bolsas de pós-graduação e de pesquisa, de políticas de permanência e de representatividade nos espaços deliberativos da universidade [1].
Em Novembro, a APG-UFSC alertava para os riscos que 2019 trariam para a educação e ciência, para a importância do fortalecimento das lutas [2], e do fortalecimento da demanda dos povos negros pelo acesso e permanência à universidade, pelas políticas de ações afirmativas e pelo combate ao racismo estrutural presente nas instituições de pós-graduação [3].
No dia 04 Dezembro de 2018, a APG-UFSC esteve em Brasília na Audiência Pública “Cortes das bolsas de pós-graduação e suspensão de programas da CAPES” onde defendemos o fortalecimento do fomento ao ensino e a pesquisa, assim como o reajuste retroativo e anual das bolsas de pós graduação [4], que estão indo, agora, para o sétimo ano sem reajuste!
Ainda em Dezembro, a entidade denunciou o fechamento do RU nas férias, apontando para a incapacidade de garantia da alimentação para todos nesse período somente no restaurante do CCA. Foi cobrado que a reitoria garantisse outras formas de alimentação no campus Trindade durante os períodos de manutenção dos equipamentos do RU, como por exemplo, reativar a ala antiga do RU, fechada há anos, e que poderia dar conta de garantir o atendimento no campus durante esse período [5].
No começo de 2019, a APG-UFSC participou do lançamento do documento de recomendações do I Fórum de Saúde Mental da Comunidade UFSC, no qual foi pautado: voltar a avaliar a performance de pós-graduandos em disciplinas com conceitos em vez de notas numéricas; regulamentar a validação da prática de esportes, de atividades físicas, de atividades artísticas e de participação estudantil como créditos na pós-graduação; promover um melhor acolhimento de pós-graduandos à universidade; exigir da CAPES um processo radicalmente democrático e transparente de reformulação da avaliação dos programas de pós-graduação, que está sendo realizado no segundo semestre de 2018 de forma opaca e com mínima participação docente e discente [6].
No dia 21 de Janeiro, foi denunciado o descaso da reitoria com o transporte de alunos para o restaurante do CCA. Nesse dia, cerca de 40 alunos e alunas ficaram sem poder almoçar por falta de transporte. Após a pressão das entidades estudantis a reitoria aumentou o número de ônibus, garantindo o transporte para os que precisam [7].
Em Fevereiro, representantes da entidade estiveram presentes no 8º Encontro Nacional de Pós-Graduandos que aconteceu em Salvador/BA, que tinha como principal objetivo montar uma rede articulada de educação, ciência e democracia, para enfrentar os ataques que estariam por vir [8]. Ainda em Fevereiro, a APG publicou uma nota denunciando as condições precárias do prédio do CFM, que apresenta diversos riscos severos para alunos e funcionários. Enquanto a universidade discutia o programa PrInt da Capes, de internacionalização da universidade dentro dos moldes do que é buscado pelo mercado financeiro, os problemas internos se acumulavam gerando riscos e transtornos para aqueles que estudam ou trabalham na universidade [9].
Ainda em Fevereiro a gestão “Pra não lutar só” cobrou a FAPESC pelo atraso no pagamento de bolsas [10], e levou para a Câmara de Pós Graduação (CPG) o posicionamento contrário à permissão da cobrança de mensalidades em cursos de pós-graduação lato sensu, que estavam em processo de tramitação na Câmara [11].
Em Março a gestão APG participou da construção do 8M, a Greve Internacional de Mulheres, somando a grande mobilização das mulheres catarinenses [12] a partir do 1º Encontro de Mulheres Pós-Graduandas na UFSC e lançou a edição 2019 do Manual do Pós-Graduando, com o intuito de auxiliar com a chegada e a permanência na universidade, e com a divulgação de informações importantes para pós-graduandos/as [13].
A gestão também deu apoio, ainda em Março, a luta do Quilombo Vidal Martins na busca da homologação de seu território, cobrando a reitoria pela emissão de um laudo antropológico pela UFSC [14]. Também em Março, a gestão reforçou a importância da luta pelo reajuste das bolsas de pós, apoiando o dia Nacional de Luta Pelo Reajuste de Bolsas de Pós-Graduação, puxado pela Associação Nacional de Pós-Graduandos [15].
Em 4 de Abril rolou a primeira Mateada da Pós, na goiabeira do RU, um espaço cultural com debate em defesa da Universidade 100% pública [16]. No dia 8 de Abril a APG participou da cerimônia de abertura das comemorações dos 50 anos da pós-graduação UFSC. A entidade foi convidada a estar presente, porém não teve direito a um espaço de fala na cerimônia. Na fala que estava planejada, seria apontado que os pós-graduandos pouco tem a comemorar nessa data, pois vem sendo degradados diariamente pelo sistema da pós graduação, que remunera de forma muito insuficiente, sobrecarrega alunos e alunas de tarefas complexas, com prazos apertados e muita pressão, expõe essas pessoas a constantes situações de assédio moral, que exclui sistematicamente os povos negros, indígenas e quilombolas, além de estar ameaçada em sua continuidade devido às políticas de cortes de verbas [17].
Em 24 de Abril, a APG-UFSC pediu vistas ao processo em tramitação na CPG sobre a cobrança de pós graduação em cursos de pós lato sensu, com o objetivo de dialogar com a comunidade universitária a respeito do perigo da abertura de cobrança de mensalidades na pós, e como isso pode ser apenas uma porta de entrada para a cobrança nas outras modalidades [18]. Também nesse mês a gestão organizou um abaixo assinado entre a comunidade universitária, reivindicando que a pós lato sensu não fosse paga, mais de mil pessoas vinculadxs a nossa instituição assinaram o documento.
O mês de Maio foi um mês de intensa mobilização nos setores ligados a defesa da educação e ciência, e foi um mês de movimentos históricos da pós-graduação na UFSC, com atuação importante da gestão “Pra não lutar só” na organização e execução das atividades. Em assembleia, mais de 400 estudantes de pós-graduação decidiram paralisar as atividades no dia 15 de Maio para construir um ato contra os cortes de verbas para a educação [19, 20]. Neste dia, dezenas de milhares de estudantes, professores e professoras e servidores e servidoras tomaram as ruas de Florianópolis em defesa da educação, levando suas palavras de ordem e sua indignação contra o desmonte da educação que segue em curso pelo atual governo. Além de tomar as ruas, as e os estudantes promoveram neste dia 15 de maio o evento UFSC na praça, que teve apoio e participação direta da APG e de outros coletivos e estudantes independentes em construção. Esse evento não ficou isolado e o UFSC na Praça continuam crescendo e ocupando outras praças desde sua primeira edição.
No dia 16 foi realizada uma nova assembleia, onde foi deliberada pela adesão a um novo ato no dia 30 de Maio [21]. Este ato novamente reuniu dezenas de milhares de pessoas nas no centro cidade, que mesmo sob a intensa chuva [22], foram às ruas para mostrar o seu repúdio às reforma da previdência, a emenda constitucional do teto de gastos e aos cortes impostos à educação pública. Neste dia a APG esteve a frente abrindo a manifestação com sua faixa e na condução do ato.
No dia 20 a APG participou de uma audiência pública com parlamentares sobre os cortes de verbas, defendendo a luta pela educação pública, contra a reforma da previdência e as retiradas de direitos [23].
No dia 27 de Maio a gestão promoveu uma aula magna formativa sobre a reforma da previdência e seus impactos na vida das trabalhadoras e trabalhadores assim como na pós-graduação [24].
Dia 23 de Maio foi chamada uma nova assembleia da pós graduação na qual se deliberou pela adesão à paralisação do dia 14 de Junho, contra a reforma da previdência [25]. No dia 29 de Maio a APG alertou pela demissão de funcionários terceirizados como consequência dos cortes de verbas, e reforçou a importância de dialogar com a classe trabalhadora a respeito desses cortes [26].
No começo de Junho a APG construiu uma aula pública sobre a importância da ferramenta da Greve na luta política, assim como seus aspectos históricos e atuais [27]. No dia 08 do mesmo mês mais uma edição do UFSC na Praça, desta vez na comunidade da Serrinha [28], aconteceu com a presença e apoio da APG tanto em sua construção como no dia do evento. Dia 14 de Junho a gestão, juntamente a comunidade da pós-graduação, estiveram nas ruas novamente, em conjunto com os trabalhadores, na luta contra a reforma da previdência. Mais uma vez as ruas foram tomadas por milhares de pessoas na luta em defesa de direitos [29].
Uma oficina sobre segurança digital, para discutir as crescentes ameaças presentes nos espaços virtuais para aqueles que estão nos movimentos combativos de luta [30], foi realizada no dia 17 de junho. E após esse ciclo de lutas para finalizar o mês de Junho, a gestão “Pra não lutar só” organizou o Arraiá da Pós, que reuniu mais de mil pessoas no piso térreo e no espaço externo do Centro de Convivência, ocupando o espaço com arte, cultura e corpos em movimento – dançando, cantando e lutando por mais direitos [31].
No mês de julho foi promovida pela APG uma roda de conversa sobre ações afirmativas na pós-graduação, com objetivo de trocar experiências, criar estratégias e disputar nos colegiados de curso que hajam ações afirmativas nos cursos de pós graduação. O espaço, apesar de que com pouca adesão, também foi pensado para dialogar com a comunidade universitária sobre a Resolução para Ações Afirmativas na Pós-Graduação da UFSC, que a entidade ocupava a representação estudantil durante o tempo de gestão, contribuindo para a formulação da resolução.
Ainda no mês de julho a reitoria dava sinais de que o funcionamento pleno do RU estava em risco devido aos cortes orçamentários, movimento esse que foi repudiado publicamente pela entidade ao publicizar, com nota crítica, o pedido de restringimento do uso do RU pela reitoria aos estudantes da UFSC. Com o final do 1º semestre de 2019 buscamos avaliar esse período de lutas publicizando nossa posição frente às comunidades acadêmica e política [32].
O lançamento do projeto future-se pelo governo federal, no período das férias acadêmicas, mostrou novamente a necessidade de coletivizar a luta pela educação pública, de qualidade e popular. Assim nos meses de agosto e setembro, a APG, junto a outros movimentos e coletivos da universidade, promoveu uma série de debates, aulas públicas e assembleias disparando um amplo processo de debate político na universidade. Entre as atividades estavam:
29/08: Reunião ampliada com a Reitoria sobre os cortes na UFSC onde a administração da UFSC apresentou as medidas adotadas e outras em via de serem aplicadas para tentar viabilizar a conclusão do semestre 2019.2, frente aos cortes e contingenciamento no orçamento da universidade, praticados pelo governo federal/Bolsonaro.
29/08: Aula Pública do Movimento UFSC CONTRA O FUTURE-SE – Como enfrentar o Future-se e os cortes?
31/08: UFSC na Praça no Saco dos Limões.
02/09: Assembleia Universitária onde foi debatido o Projeto Futura-se, apresentado 18.07 pelo governo federal e que trata do financiamento e organização das instituições federais de ensino superior.
03/09: Sessão aberta extraordinária do CUn que apreciou e deliberou a não adesão da UFSC ao Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras – “Future-se”.
09/09: Reunião Ampliada da APG/UFSC que discutiu a deliberação da Assembleia Comunitária pela suspensão do vestibular 2020, bem como seus desdobramentos para eventual suspensão dos processos seletivos de pós-graduação e dos prazos de entrega de trabalhos.
No dia 10/09 a APG lançou um formulário online para buscar entender como os cortes na UFSC afetam as e os estudantes de pós graduação.
Além dessas atividades os meses de agosto e setembro foram marcados pela reabertura do segundo andar do centro de convivência por parte dos estudantes da UFSC e pela realização de dezenas de assembleias nos cursos de pós graduação, que conseguiram romper a atomização individualizante promovida pelo modelo de pesquisa no Brasil e coletivamente discutiram a situação da universidade pública e ações possíveis para barrar a precarização em curso.
Esse processo de politização levou mais de 500 estudantes de pós graduação à uma assembleia histórica, no dia 11/09, que deflagrou greve de estudantes de pós graduação na UFSC por tempo indeterminado. Decisão essa que teve ampla maioria a favor, seguindo o que havia sido decidido na maior parte das assembleias de cursos realizadas.
Nesse período a APG produziu documentos como análise de conjuntura [33], instrumentos para promoção da greve na pós graduação [34] e um material para bolsistas em greve na pós graduação [35]. Fez o chamamento da 1ª reunião do comitê de greve da pós graduação [36], entrou, junto com outras entidades, com uma representação no ministério público federal contra os cortes feitos no orçamento da educação [37] e produziu a carta de greve da pós graduação [38], seguindo a deliberação de assembleia.
O mês de outubro de 2019 foi atípico na UFSC pela greve deflagrada pelos estudantes de graduação e pós graduação. Nesse período cabe ressaltar a atuação do comitê de greve da pós graduação e dos grupos de trabalho do comitê que agregaram estudantes de diferentes cursos de pós graduação e promoveram atividades, documentos, análises e ações políticas e formativas no período de greve. A gestão da APG sempre esteve presente nas reuniões e ações promovidas pelo comitê dando um suporte institucional e político ao movimento grevista da UFSC em especial da pós graduação. Nesse sentido a APG se coloca como parte desse coletivo grevista assumindo uma posição de co-autoria nas atividades de greve propostas pelo movimento grevista e pelo comitê de greve da pós graduação. Cabe aqui, porém, destacar algumas das atividades de greve realizadas pelo movimento paredista da pós graduação entendendo que a gestão da APG se colocou como mais uma nesse processo de construção coletiva que agregou estudantes independentes e diversas forças e coletivos políticos organizados em uma ampla frente em defesa da universidade pública e dos direitos do trabalhadores.
O cine greve, o ‘cafezin” da pós e o forró na fila foram espaços regulares durante a greve, estimulando a convivência, politizando a arte e promovendo saúde entre pós graduandas. Além disso foram promovidos espaços de discussão sobre gênero, ações afirmativas, acesso a universidade, mobilização política, sobre o projeto future-se, sobre a lei orçamentária de 2020, sobre migrações, histórico de lutas na UFSC, análise de conjuntura, situação dos terceirizados da UFSC, luta das mulheres africanas e latino americanas, financeirização da economia, permanência estudantil, feminismo, saúde mental na greve e na pós graduação, entre outros.
No período da greve estudantil damos especial atenção aos atos realizados no Morro do Mocotó contra a violência policial no dia 24/09 e em defesa da educação no dia 03/10. Este último com forte crítica da pós graduação da UFSC a entidade nacional, ANPG, e sua postura frente o movimento grevista da UFSC. No dia 07/10, em nova assembleia, a pós graduação decidiu por continuar em greve e no dia 09/10 estudantes de pós graduação se reuniram para pensar as estratégias de reposição de aulas e adequação de prazos para os estudantes grevistas de pós graduação. Essas estratégias foram apresentadas para a Câmara de pós graduação (CPG) da UFSC em reunião aberta no dia 10/10, tirando indicativo de reposição de atividades e não punição dos estudantes grevistas.
A pós graduação saiu da greve em assembleia realizada no dia 21 de outubro, entendendo que a saída da greve não encerrava o processo de lutas e que, pelo contrário, devemos fortalecer os vínculos e formação proporcionada por esse ciclo de lutas com a formação de um fórum de mobilização da pós graduação que possa dar seguimento à mobilização na pós graduação da UFSC.
Percebemos a atuação institucional da APG nas câmaras e conselhos da UFSC com discernimento para perceber os limites da atuação nesse espaço, assim como sua importância para a configuração institucional da universidade. A gestão da APG teve dificuldade de preencher todos os espaços institucionais mesmo com um número ampliado de membros da gestão “para não lutar só” em comparação a gestões anteriores. Isso se deu por falta de tempo de seus membros, pela alta demanda de reuniões que esses espaços desencadeiam para quem assume cadeiras, e pelo entendimento, em certos momentos, de que eles não seriam a prioridade política naquele momento. Mesmo assim buscamos estar em todos os espaços possíveis, tensionando a entrada de estudantes de pós graduação em espaços nos quais eles não estavam, buscando ampliar a participação políticas dos estudantes. As lutas na câmara de pós graduação (CPG), no CUn (Conselho Universitário), no conselho de curadores e câmara de extensão foram os principais focos da atuação da gestão “pra não lutar só”, indo ao encontro do projeto político proposto no início da mesma.
Sabemos que não conseguimos avançar da mesma forma em todas as pautas colocadas no início da gestão e que é preciso fortalecer, entre outros, o debate e as propostas de ações afirmativas e permanência na pós graduação da UFSC para que ela se torne realmente popular, além de combater todo tipo de violência na pós graduação, especialmente de gênero e étnica, promovendo a convivência entre pós graduandas aliando configurações institucionais à produção de conhecimento e de saúde, em especial saúde mental, de quem produz conhecimentos na universidade pública, estudantes de pós gradução.
Para finalizar, entendemos que a principal proposta da gestão 2018-2019 da APG, que se expressa no nome “pra não lutar só”, foi de coletivamente resistir ao desmantelamento das universidade públicas. Assim, avançamos por meio da organização popular nossa, enquanto pós-graduandas e pós-graduandos presentes nas bases, nesse ciclo de lutas. Avançamos no debate dentro da Universidade com princípios anticapitalistas, feministas e anti-racistas. Lutamos em diversas frentes, enfrentando de cabeça erguida e em conjunto as dificuldades que o processo político nos impõe. Ficamos orgulhosas e orgulhosos de fazer parte desse movimento de estudantes de pós graduação da UFSC que se propôs a não lutar só e seguimos, presentes e firmes, na reivindicação de uma universidade pública, gratuita e popular!
APG UFSC
Gestão “Pra não lutar só”
29 de outubro de 2019
2. https://apg.ufsc.br/2018/11/23/o-que-enfrentaremos-nas-politicas-educacionais-a-partir-de-2019/
3. https://apg.ufsc.br/2018/11/27/novembro-mes-da-consciencia-negra/
7. https://apg.ufsc.br/2019/01/21/cerca-de-quarenta-estudantes-da-ufsc-ficam-sem-almoco/
8. https://apg.ufsc.br/2019/01/14/8o-encontro-nacional-de-pos-graduandos-enpg/
10. https://apg.ufsc.br/2019/02/21/a-fapesc-nao-deveria-atrasar-as-poucas-bolsas-que-concede/
12. https://apg.ufsc.br/2019/02/27/8-de-marco-greve-internacional-de-mulheres/
13. https://apg.ufsc.br/2019/03/20/lancada-versao-atualizada-do-manual-doa-pos-graduandoa/
14. https://apg.ufsc.br/2019/03/21/2050/
18. https://apg.ufsc.br/2019/04/25/parecer-de-vistas-sobre-a-lato-sensu-paga-na-camara-de-pos-graduacao/
19. https://apg.ufsc.br/2019/05/06/assembleia-estudantil-da-pos-graduacao-0905-quinta-feira-as-12h/
28. https://apg.ufsc.br/2019/06/07/aula-publica-1006-as-1830-greve-geral-o-que-e-por-que-se-faz/
29. https://apg.ufsc.br/2019/06/15/nota-sobre-a-greve-geral-de-14-de-junho/
31. https://apg.ufsc.br/2019/06/20/arraia-da-pos-dia-27-as-1930-no-centro-de-convivencia/
32. https://apg.ufsc.br/2019/07/
33. https://apg.ufsc.br/2019/09/12/por-que-estamos-em-luta/
34. https://apg.ufsc.br/2019/09/12/e-ai-como-funciona-essa-greve-na-pos/
35. https://apg.ufsc.br/2019/09/12/pode-ser-bolsista-e-grevista/
36. https://apg.ufsc.br/2019/09/12/chamada-reuniao-do-comite-de-greve-da-pos-graduacao/
38. https://apg.ufsc.br/2019/09/11/carta-de-deflagracao-de-greve-da-pos-graduacaoufsc/