Relato da Reunião do dia 9 de Julho

18/07/2012 10:45

Durante a reunião organizada pela Associação dos Pós-Graduandos da UFSC, realizada no dia 9 de Julho no hall da Reitoria, os bolsistas de pós-graduação da modalidade REUNI, estudantes solidários a estes, e a APG debateram a possibilidade de não reajuste da bolsa REUNI. Após conversar sobre o reajuste e sobre o cotidiano da bolsa – muito mais onerosa para o bolsista que as demais – e suas irregularidades; bem como da manifestação da PROPG (que informou que ainda aguarda esclarecimentos do Governo Federal), foram tomadas as seguintes decisões:

– Utilização do manifesto para a elaboração de uma Petição Pública

– Os representantes discentes na Câmara de Pós-Graduação e no Conselho Universitário levarão essa pauta para as instâncias citadas. O conjunto dos estudantes foi convidado para fazer uma espécie de vigília durante essas reuniões, que acontecerão nos dias 24 de Julho (Conselho Universitário) e 26 de Julho (Câmara de Pós-Graduação), às 9 horas na Sala dos Conselhos (Reitoria).

Petição Publica Pela Isonomia das Bolsas de Pós-graduação

17/07/2012 12:43

Como forma de pressão, para que a nossa justa reivindicação seja atendida é necessário que façamos uma lista contendo milhares de assinaturas, sendo que a mesma  posteriormente será enviada para os orgãos de Fomento!

Sendo assim, se concordam que haja  isonomia entre as bolsas de pós-graduação assinem a petição que se segue:

Petição Publica-Assinar

Manifesto pela Isonomia-Download pdf

Manifesto Pela Isonomia das Bolsas

16/07/2012 07:59

Após quatro anos sem reajustes das bolsas de fomento à pesquisa no Brasil e o anúncio de uma pequena reparação de 10% em maio, tivemos toda uma série de surpresas desagradáveis que nos infligem em manifestar o nosso repúdio à forma como se tratam os estudantes e trabalhadores em educação no Brasil.

Em primeiro lugar, a reivindicação dos pós-graduandos de um reajuste que reparasse os índices inflacionários de todo esse período era de 40%, sendo que essa medida paliativa de 10% para junho de 2012 e um “possível” aumento em janeiro de 2013 não chegam nem perto da necessidade requerida. Em segundo lugar, tínhamos claro que o reajuste seria concedido no pagamento de julho, e não como anunciado atualmente como referente a julho e pago em agosto. E em terceiro lugar, o mais problemático: se já não bastassem as diferenciações e “condicionalidades” das bolsas CAPES/REUNI, há um desconfortável e angustiante silêncio sobre o reajuste já garantido aos Bolsistas de iniciação cientifica, mestrado, doutorado e pós-doutorado da CAPES e do CNPQ, que só seriam concedidos aos bolsistas CAPES/REUNI em 2013.

Nossa principal reivindicação é: isonomia nas bolsas de fomento à pesquisa, sejam elas concedidas pela CAPES, CNPQ ou SESU/REUNI. No geral todas são concedidas com recursos públicos e serviriam para a manutenção e o apoio ao estudante que necessita sobreviver para aprender e construir conhecimento científico. As bolsas são um aporte necessário para o desenvolvimento e difusão do conhecimento produzido por esses jovens pesquisadores, possibilitando que tenham recurso e tempo para saídas a campo, trabalho nos laboratórios e para a produção de relatórios de iniciação científica, dissertações, teses e artigos científicos. Portanto, defendemos que os bolsistas que podem ser “esquecidos” por esse reajuste, deveriam ter as mesmas condições e oportunidades que os demais.

Não concordamos com as formas como são escolhidas e distribuídas essas bolsas CAPES/REUNI, com que esses estudantes são imputados para poderem recebê-las. Os bolsistas CAPES/REUNI são obrigados a cumprir oito horas semanais de “trabalho”, além de serem reféns do chamado “apoio pedagógico” com que o projeto REUNI objetivou essa parcela de bolsas, exigindo que reparassem problemas causados pela expansão desenfreada das vagas de graduação nas universidades. Uma vez que os investimentos não foram proporcionais ao aumento de alunos, os bolsistas CAPES/REUNI estão fazendo o trabalho de técnicos e professores que deveriam ter sido contratados e não foram. Em Santa Catarina, há relatos de pós-graduandos que estão sendo obrigados a tutorar e até orientar trabalhos de conclusão de curso (TCCs), ministrar mais de 140 horas-aula em escolas públicas, dar cursos de férias para graduandos, dar aulas de inglês para alunos dos novos campi, como o de Joinville, entre outras atividades. Um dado importante para entender a necessidade desses “apoios pedagógicos” é que somente na UFSC, o número de alunos de graduação saltou de 18 mil em 2000 para 27 mil em 2009.

Esses elementos são importantes para qualificarmos o teor de nossa reivindicação. Num primeiro momento exigimos o respeito e a isonomia de todas essas bolsas, em que as bolsas CAPES/REUNI devem ser reajustadas como as outras. Num segundo momento, nos colocamos à disposição para construirmos uma plataforma de equidade geral dessas bolsas. Não podemos considerá-las enquanto “benesses” do projeto REUNI e nem encará-las como “tapa-buracos” dos problemas estruturais crônicos, causados por essa expansão massificadora que não permitiu a contratação de professores e técnicos suficientes para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão de qualidade.

Os recursos repassados pela CAPES e pelo REUNI têm a mesma fonte: são provenientes do fundo público originado dos impostos de todos os trabalhadores. A demanda por mais bolsas é uma reivindicação antiga – e perdura. O oferecimento das bolsas CAPES/REUNI supriram parte de uma necessidade histórica, no entanto, ela provoca uma injusta diferenciação de tratamento entre bolsistas. Isso precisa ser discutido e repensado.

Ainda estamos em estado de mobilização pelo reajuste necessário (lembrando, 40%), e pela expansão de bolsas que ainda não contemplam mais de 60% dos pós-graduandos da UFSC. Essa luta é de todos aqueles que defendem a universalização da educação pública, gratuita e de qualidade, assim como a sua execução a serviço da solução dos problemas reais de nosso povo, com profundo respeito aos pesquisadores, técnicos, professores e estudantes.

Florianópolis, 15 de julho de 2012.

ASSOCIAÇÃO DOS PÓS-GRADUANDOS DA UFSC – APG-UFSC

Moção de Apoio à Greve nas IFES

05/07/2012 22:43

O coletivo dos Pós-graduandos da UFSC, em assembleia geral realizada no dia  22 de junho de 2012, aprova e apóia as pautas dos movimentos nacionais  dos professores e dos técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Em relação aos professores, o movimento grevista puxado pela Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES – Sindicato Nacional) iniciou-se em 17 de maio e tem entre suas principais reivindicações as necessárias reposições salariais e a implantação de um plano de carreira que torne viável uma progressão que incentive a qualificação. Em relação aos técnicos, o movimento puxado pela Federação de Sindicatos dos Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (FASUBRA) iniciou-se em 11 de junho, e também reivindica reposição salarial com piso mínimo de 3 salários minimos, além de isonomia salarial e demais pautas, como a luta contra a EHBSER.

Ambos os movimentos respondem, também, aos problemas colocados pela expansão desenfreada, que não foi acompanhada pelos recursos financeiros necessários para implantação de  infra-estrutura e contratação de professores e técnicos, condições inicialmente prometidas pelo REUNI.

Convocação para Discutir Impasse do REUNI

05/07/2012 22:19

A APG-UFSC convoca todos os estudantes de mestrado e doutorado da UFSC que recebem a bolsa CAPES/REUNI para debater a situação e lutar por um reajuste que atenda às nossas demandas e que atinja TODOS/AS os/as bolsistas IMEDIATAMENTE.

REUNIÕES:

SEXTA-FEIRA, 6 DE JULHO
HORÁRIO: 18H
LOCAL: HALL DO CSE (Centro Sócio-Econômico)

Para aqueles que desejarem contribuir na elaboração de informes e na organização da Reunião Ampliada a ser realizada na segunda-feira.

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE JULHO
HORÁRIO: 17H30
LOCAL: HALL DA REITORIA

Reunião para debate, repasse de informações e tomada de posição e construção da mobilização dos estudantes de Pós-Graduação da UFSC acerca do processo de reajuste das bolsas.

Nota dos estudantes do PPGE

05/07/2012 22:18

Segue abaixo nota dos estudantes do PPGE sobre a greve nas IFES

“Após reuniões realizadas pelos alunos da pós-graduação em Educação da UFSC foi construída por este coletivo uma carta de apoio à greve dos docentes e dos servidores técnico-administrativos, na qual também solicitávamos esclarecimentos e posicionamento dos professores do programa sobre a greve. abaixo segue a mesma, na íntegra.

Aos professores, técnico-administrativos e Colegiado do PPGE-UFSC

Nós, estudantes da Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, após discutirmos a situação da greve nacional nas Universidades Federais, em reuniões realizadas nos dias 20 e 27 de junho do corrente ano, compreendemos ser importante nosso apoio e inserção nesta mobilização nacional.
Nesse sentido, escrevemos esta carta aos professores, técnico-administrativos e ao Colegiado do PPGE/UFSC com a intenção de expormos nossos questionamentos, bem como, solicitar esclarecimentos sobre os encaminhamentos que estão sendo realizados por este corpo docente e pelos servidores técnico-administrativos.
Há mais de um mês os professores das Universidades Federais deflagraram greve. Atualmente, 56 das 59 instituições de ensino superior aderiram ao movimento. Estão em greve também os professores de 37 Institutos e Centros Federais de Educação. Dia 11 de junho os servidores técnico-administrativos pararam suas atividades. Desta forma, temos um forte movimento de greve dos docentes e técnico-administrativos em nível nacional. Há ainda greve de estudantes em várias instituições federais, inclusive de pós-graduação. Sentimos que este é o momento de nos juntarmos aos estudantes de várias instituições federais espalhadas pelo país para juntos, em greve, fortalecermos a luta em prol de mudanças substantivas no quadro da educação superior brasileira. Dentre do exposto, verificamos que a conjuntura nacional de mobilização aponta para um momento ímpar de unificação de forças em defesa da Universidade Pública.
Na UFSC, os professores vinculados à seção sindical do ANDES-SN decretaram greve no dia 22 de junho e os servidores técnico-administrativos também se colocaram em greve no mesmo mês. No entanto, visualizamos pouca adesão a ela, em particular, entre os professores do PPGE, os quais historicamente se inseriam nas lutas pela defesa da educação pública. Muitos alegam a necessidade da finalização do semestre para então fazer parte do movimento, entretanto, nos questionamos quanto às conquistas que alcançaremos através de uma greve realizada no período do recesso escolar.
Neste período histórico, vivemos um aprofundamento de políticas privatistas, expressas nas condições materiais existentes nas Universidades hoje, tais como: congelamento e o rebaixamento dos salários dos professores e técnicos, insuficientes e limitados planos de carreira, sobrecarga de trabalho (devido, sobretudo à realização de poucos concursos públicos para contratação de professores e técnicos e às exigências de
produtividade das agências de fomento à pesquisa); falta de professores e técnico-administrativos (supostamente “solucionada” com o fornecimento de bolsas de trabalho de valor constrangedor aos alunos de graduação e bolsas REUNI aos estudantes de pós-graduação); estímulo ao aumento da competitividade na produção de ciência e tecnologia (privilegiando a quantidade em detrimento da qualidade, já entre os próprios estudantes de graduação); adoecimento e agravamento das condições de saúde de toda a comunidade acadêmica; cobrança de diversas taxas; sucateamento da estrutura física; ranqueamento das universidades; sistema de avaliação da CAPES sobre os Programas de Pós-Graduação (privilegiando os mais “quantitativos” e, portanto, “adaptados” à lógica mercantil de produtividade); financiamentos vinculados a todo tipo de desempenho (ex.: a política do REUNI); estímulo ao desenvolvimento das fundações de apoio privado à pesquisa e de certa “autonomia financeira” dos Centros de Ensino (que contam com orçamentos vergonhosos e discrepantes para a realização de suas atividades, determinados, sobretudo pela lógica de contribuição à economia capitalista); existência de uma política governamental de incentivo ao aumento de pós-graduandos formados sem, contudo, oferecer condições adequadas para tal formação ampliada; inexistência de apoio adequado à participação dos estudantes de graduação e pós-graduação em eventos de sua área; restrito número de bolsas de pesquisa na graduação e pós-graduação e de valores extremamente deficitários; entre outros aspectos.
Embora os últimos governos tenham ampliado o número de vagas nas Universidades Públicas, via REUNI, os aspectos acima elencados evidenciam que eles não se preocuparam e não se preocupam em fornecer condições materiais adequadas para a concretização de uma Universidade Pública de Qualidade. Este quadro de abandono ainda explicita que a universalização da Universidade Pública não consta no projeto estatal e governamental, e mostra, de fato, a opção das autoridades políticas pelo estímulo à privatização/mercantilização do Ensino Superior. A terceirização de vários setores dos serviços das Universidades e o Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020 também coadunam com a lógica privatista imposta às Universidades Públicas brasileiras. Diante do quadro de precariedade das Universidades Públicas apontado e, por outro lado, da conjuntura favorável de luta pela mudança do mesmo gostaríamos de abrir o diálogo com os professores e técnicos do PPGE, no sentido de apoiar os que já aderiram à greve e cobrar do Colegiado do Programa posicionamentos frente ao movimento de greve. A adesão a esta importante luta, de dimensões há muito não vistas,
coloca-nos a necessidade de pensar o modo como ela será efetivada em nível local. Desta maneira, também exigimos um posicionamento dos mesmos sobre o fechamento deste semestre, o início do próximo e a realização ou não das matrículas de todos os estudantes. Nesse sentido, solicitamos:
1) Posicionamento do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC sobre a greve; 2) Caso a greve se estenda até o início de agosto, não iniciarmos as aulas do segundo semestre letivo; 3) Participação nas mobilizações do movimento grevista da UFSC e nacional, e a proposição de atividades coletivas de greve; 4) Esclarecimentos sobre a realização das eleições para a coordenação do PPGE no período de greve; 5) Participação na reunião geral da comunidade do CED, chamada pelos técnico-administrativos, que acontecerá dia 9 de julho de 2012, às 14 horas no auditório do CED.

Florianópolis, 02 de julho de 2012.
Saudações Estudantis,
Estudantes do PPGE.”

Nota sobre o ajuste das Bolsas

05/07/2012 22:16

A APG UFSC INFORMA:

O reajuste – insuficiente – de 10% das bolsas de mestrado e doutorado fornecidas pela CAPES e pelo CNPq será, infelizmente, recebido somente a partir do mês de Agosto/2012, já que esse é o pagamento referente ao mês de Julho/2012.

Entretanto, esse reajuste pode não atingir as bolsas da modalidade CAPES/REUNI (com exceção do Pós-Doc). A julgar pela falta de posicionamento claro do governo a esse respeito e pela forma regular de funcionamento dos órgãos de fomento, o reajuste para as bolsas CAPES/REUNI será efetivado, aparentemente, após o término dos contratos do REUNI 2012, isto é, apenas no início de 2013.

A Associação de Pós-Graduandos da UFSC compreende tal situação como uma violação da isonomia entre as modalidades de bolsa recebidas pelos pós-graduandos/as em todo o Brasil e exige dos órgãos responsáveis pelo pagamento das bolsas CAPES/REUNI o ajuste imediato e igualitário dessa modalidade de bolsa.

A APG-UFSC, portanto, convoca todos os estudantes de mestrado e doutorado da UFSC que recebem a bolsa CAPES/REUNI para debater a situação e lutar por um reajuste que atenda às nossas demandas e que atinja TODOS/AS os/as bolsistas IMEDIATAMENTE.

REUNIÕES:

SEXTA-FEIRA, 6 DE JULHO

HORÁRIO: 18H

LOCAL: HALL DO CSE (Centro Sócio-Econômico)

Para aqueles que desejarem contribuir na elaboração de informes e na organização da Reunião Ampliada a ser realizada na segunda-feira.

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE JULHO

HORÁRIO: 17H30

LOCAL: HALL DA REITORIA

Reunião para debate, repasse de informações e tomada de posição e construção da mobilização dos estudantes de Pós-Graduação da UFSC acerca do processo de reajuste das bolsas.

Reunião Extraordinária Hoje

04/07/2012 07:46

Hoje será realizada uma reunião extraordinaria, o encontro será na frente do centro de convivência às 18 horas.

A pauta:
-Informes
-Informes PPGE
-Publicação da Carta de Reinvindicações da Assembléia
-Assembleia em Agosto
-Articulação com o DCE
-Bolsista da APG

Como estamos sem espaço para realizar as reuniões, estamos com atrasos nas divulgações das mesmas.