Associação de Pós-Graduandos da UFSC
  • É AMANHÃ: O movimento estudantil na UFSC segue em luta pelo RU!

    Publicado em 04/05/2022 às 16:05

    É AMANHÃ: O movimento estudantil na UFSC segue em luta pelo RU!

    O ato pela ampliação do RU e pelo fim do agendamento online vai acontecer amanhã (05/05), a partir das 11h. O restaurante universitário é a política de permanência estudantil mais ampla e importante e não podemos tolerar a sua precarização e restrição.

    A reitoria e a administração do RU afirmam em um momento que os agendamentos serviriam para evitar desperdício, em outro que seria por causa da pandemia de COVID. Nós sabemos que o agendamento só serve para restringir o acesso a uma política que até então era universal: a alimentação no restaurante universitário. Estudantes tem ficado sem almoço quando não conseguem agendar suas refeições.
    Não podemos naturalizar um obstáculo extra as e aos estudantes para que possam garantir sua alimentação! Estudantes precisam comer e impossibilitar a entrada de alguém por não ter colocado num sistema não é uma solução real para o problema. Aliás, um problema que sim enfrentamos há anos a reitoria não se pronuncia: o de ampliação do Restaurante Universitário.

    Com as filas enormes que aumentam a cada ano, vemos como a estrutura do RU não dá mais conta da demanda. O que nos leva a pergunta: por que o RU não foi ampliado durante todo esse tempo?

    Mesmo medidas que foram anunciadas em audiência pública com a reitoria antes do retorno às aulas presenciais, não foram cumpridas. O pró-reitor de assuntos estudantis Pedro Manique afirmou que quando voltassem as aulas, as marmitas seriam distribuídas em uma tenda, fora do RU. Assim, quem preferisse comer marmita poderia enfrentar uma fila menor, diferente do que acontece agora, na qual mesmo quem está com muita pressa e comeria uma marmita, tem que enfrentar a fila junto com quem vai comer no bufê.

    É com essas insatisfações que queremos protestar na quinta-feira!

    Por isso, amanhã (05/05), faremos um ato em frente ao RU, em conjunto com o comando de greve dos TAES e DCE, para exigir o fim do agendamento online e também a ampliação do restaurante. Precisamos nos alimentar bem, sem ter que ficar horas e horas, sob sol e chuva, em filas quilométricas.

    A situação é crítica e a luta se faz urgente!


  • Nota de repúdio em relação ao edital publicado CAPES PRINT

    Publicado em 03/05/2022 às 9:17

    Com a recente publicação do EDITAL 2-2022-PROPG DSE, que se refere as bolsas acadêmicas sanduíche para estudantes que estão no Doutorado, nós da Associação de Pós-graduandas (os) – APG, expressamos nosso repúdio e profunda discordância com a política implementada pela CAPES e da própria Pró-Reitoria que tem adotado rapidamente suas políticas sem nenhuma oposição. Queremos destacar dois problemas principais que este edital tem: tanto em seu aspecto imediato, no que toca os termos e prazos em que o edital exige, com um tempo curtíssimo para a entrega dos documentos e obrigatoriedades de testes de proficiência que inviabilizam a participação de muitas (os) estudantes para a inscrição; quanto na própria política de anos que agências de fomento como a CAPES tem colocado para as universidades, que visa redirecionar suas verbas para projetos específicos, cada vez mais adotando um caráter profissionalizante. Entendemos que esse tipo de política se contrapõe com a própria proposta pública e política da universidade, que deveria ter autonomia para pensar as suas pesquisas, ao invés da submissão de suas pesquisadoras e pesquisadores para pensar projetos voltados majoritariamente para o mercado. 

    No que diz respeito aos prazos, este ano o edital, ao contrário das outras versões de editais relacionais ao CAPES Print, apresenta um recorde na exiguidade do período de inscrições. Para surpresa de toda comunidade acadêmica, o período de inscrições para o edital é de 14/04 a 03/05/2022. Levando em conta que a maioria dos PPG’s levou uma semana para começar a divulgar o edital, restaram menos de duas semanas para a maioria dos estudantes se inscreverem no mesmo.  E esse período curto não é suficiente para efetuar a inscrição num processo seletivo dessa magnitude e complexidade. 

    Outro ponto a destacar é ponto “3.1.3.5” do edital, que diz que é preciso “Apresentar, no ato da inscrição, o certificado de proficiência em língua estrangeira observando-se os critérios mínimos estabelecidos no Anexo XII do Edital CAPES 41/2017.” Um processo seletivo com duas semanas para efetuar uma inscrição, que ainda exige o certificado de proficiência em língua estrangeira com validade internacional, não é um processo seletivo democrático, amplo, inclusivo e isonômico. Tal proposição favorece apadrinhamentos e exclui a maioria dos possíveis postulantes, estudantes estes que enfrentaram dois anos difíceis de pandemia, e cuja grande maioria não conseguiu um certificado de proficiência em língua estrangeira com validade internacional com antecedência planejada, para poder participar às pressas de um edital relâmpago. Por isso, o mínimo que solicitamos no momento é a prorrogação deste edital e a posição publica dos conselhos universitários e colegiados de programas quanto essa política. 

    No que diz respeito à política que a agência de fomento CAPES expressa ao longo dos anos através de seus sistemas e avaliações, a qual se reflete no edital, indagamos também a própria Pró-Rreitoria da UFSC, que vem adotando suas recomendações sem nenhum tipo de contraposição, pelo contrário: celebrando muitas vezes os critérios da agência e atrelando as demandas da CAPES cada vez mais nas resoluções da pós-graduação. 

    No que se refere ao edital Print, queremos destacar a seguir alguns dos seus pontos mais problemáticos. 

    O edital implementa, por exemplo, a obrigação por parte da(o) discente de se adequar a alguns Subprojetos pré-estabelecidos, sem ter muitas vezes sequer relação com a área de pesquisa dos programas. Esse direcionamento das pesquisas caminha contrária a própria autonomia universitária em pensar as suas pesquisas. Além disso, percebemos que tais projetos definidos possuem cada vez mais um vínculo com a “produtividade”, ou seja: pesquisas  que beneficiam certos projetos e programas que tem um vínculo mais direto com o mercado. Tal política pode ser observada atualmente também com os números de distribuições de bolsas concedidas para os programas pela agência de fomento. 

    Sua política de direcionamento afeta tanto certos programas localizados em áreas como Artes, Ciências Humanas e Filosofia, que ficam de fora ou recebem poucos investimentos orçamentários para suas pesquisas por não apresentam um resultado tangível quanto outros programas; e também afetam as pesquisas que não atendem aos critérios de “inovação” e “internacionalização”. Com orçamentos cada vez mais reduzidos e uma dependência cada vez maior dos recursos dessas agências, observamos uma mudança cada vez mais rápido do fazer acadêmico. 

    O segundo ponto de destaque é que o edital além de pré-definir os projetos também apresenta insegurança quanto ao repasse dos seus recursos, ou seja: ainda que a(o) pesquisadora se prepare para o edital cumprindo tanto os requisitos burocráticos quanto na escrita de uma pesquisa que esteja alinhada com o que pede o edital, há um parágrafo que versa sobre a não garantia do CAPES fornecer a bolsa, de acordo com “readequações orçamentárias”: 

    2.5 A aprovação do(a) candidato(a) no presente processo seletivo não garante a concessão de bolsa de estudos fornecida pela CAPES, pois o PRINT/CAPES sujeita-se a eventual readequação orçamentária disponibilizada ao projeto e da liberação dos respectivos recursos pelo governo federal.

    Dado o pontos destacados, nos contrapomos com essa política expressa no edital e que é mais uma expressão do que tem sido implementada ao longo de anos de adequação da universidade ao produvistimo acadêmico. 

     


  • APG defende a autonomia universitária e se posiciona contrária a qualquer tentativa de intervenção na UFSC

    Publicado em 01/05/2022 às 23:47

    No último dia 26 de abril, ocorreu o segundo turno da consulta informal para a reitoria da UFSC. A Comissão Eleitoral Representativa das Entidades da Universidade Federal de Santa Catarina (Comeleufsc) é formada por representantes da Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Catarina (Apufsc), do Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina (Sintufsc), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e da Associação de Pós-Graduandos (APG)[1].

    Desde 1983, a consulta é realizada de forma paritária na UFSC, ou seja, o peso dos votos de cada categoria (estudantes, professores e técnicos) é de 1/3 no resultado final. [2].A escolha do reitor acontece em duas partes. A primeira é a consulta à comunidade universitária, que é chamada de informal. A segunda é a votação no Conselho Universitário (CUn), para formação da lista tríplice que será enviada ao Presidente da República, para que este faça a escolha de um dos três nomes para ser nomeado reitor da universidade. 

    Historicamente, em outros mandatos presidenciais os reitores nomeados na universidades eram aqueles mais votados pela comunidade universitária. Porém, não há impedimento legal para que presidente escolha, entre três nomes indicados pelo CUn, aquele que preferir. Esse pretexto legal, entulho da ditatura militar, está sendo usado pelo presidente Jair Bolsonaro para realizar intervenções em universidades e institutos federais.

    É nesse contexto problemático, que fere a autonomia universitária, que a UFSC atualmente enfrenta um novo desafio: finalizada a etapa de consulta informal à comunidade universitária a respeito dos(as) candidatos(as) à reitoria, iniciou-se o processo de inscrição das candidaturas no Conselho Universitário (CUn). 

    Historicamente, apenas se inscrevem no processo eleitoral do CUn pessoas de confiança da chapa eleita pela comunidade universitária durante a consulta informal, de maneira que a lista tríplice contenha apenas nomes que representem o projeto político escolhido foram legitimados pela comunidade universitária. Essa estratégia busca preservar a autonomia universitária e evitar que intervenções diretas ou indiretas ocorram por parte do governo federal. Contudo, o que ocorreu tem ocorrido na UFSC essa semana nos últimos dias, foi a inscrição no processo eleitoral do CUn por parte de um servidor docente que sequer concorreu ao pleito organizado para a consulta informal universitária. 

    Essa postura autoritária tem sido disfarçada com legalismos e imposições burocráticas que buscam deslegitimar a consulta democraticamente organizada pelas entidades representativas de estudantes, servidores técnico-administrativos e servidores docentes.

    A APG, que construiu ativamente o processo de consulta informal à comunidade universitária, repudia essa postura, que desrespeita a tradição das eleições de reitoria no CUn, além de ser um ataque direto à já escassa autonomia universitária. Defendemos que seja respeitada a decisão tomada democraticamente pela comunidade da UFSC, contra qualquer tipo de intervenção na universidade!

    O que os candidatos que não se submeteram à votação da comunidade universitária afirmam é que a consulta foi realizada de forma que descumpre a lei. Contudo, incontáveis medidas na cronologia do recente histórico universitário no Brasil, restringiram as liberdades comunicacionais e fortaleceram a política de controle e contenção da suposta “autonomia” universitária. 

    A disputa pela conquista da autonomia universitária no Brasil tem sido uma luta incessante, mas que, aparentemente, está longe de se efetivar em sua integralidade. Durante a ditadura militar (1964-1985), as universidades sofreram intervenções, seus reitores(as) e professores(as) foram cassados e a “autonomia universitária” aniquilada. Com a Constituição de 1988, uma autonomia limitada, com a eleição de reitores(as) por meio da lista tríplice para escolha do presidente ou governador, a situação começou a mudar, embora a escolha dos(as) dirigentes das universidades públicas tenha se mantido até hoje muito longe de ser algo realmente democrático[3].

    Por isso, a questão da “lista tríplice” da reitoria passando pela vistoria presidencial aponta, de modo claro, que mais do que exigir o cumprimento legal das resoluções de homologação da eleição das Universidades, há que se questionar tais legislações em seus fundamentos: uma herança do “dia que durou 21 anos” é, na verdade, “21 anos que ainda persistem”. E as “intervenções” de caráter golpista, sob a gestão presidencial da extrema-direita, as escolhas de Bolsonaro e seus asseclas “interventores” mostram os limites desta forma de eleição: um oportunismo político e ideológico no sentido mais amplo dessa herança militar. Rompendo a tentativa de autonomia universitária (deliberativa), o governo federal atravessa, na prática, o modelo vigente e o “respeito” que estava sendo praticado nestas eleições, onde o mais votado era geralmente o escolhido. Só que agora de forma unilateral por meio de seus fantoches reacionários nas reitorias. É o que mostra a “candidatura” às pressas dos bolsonaristas em questão: com justificativas – se podemos dizê-las – para advogarem pela “democracia”. O vazio do discurso aponta para os problemas do modelo de eleição que temos: as escolhas a dedo do mandatário presidencial jogam todo processo democrático no lixo.

    A nossa entidade manifesta seu total apoio à Mobilização em defesa da democracia e do resultado da consulta à comunidade da UFSC. Por isso, gostaríamos de reforçar a convocação à comunidade, feita pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) Luís Travassos, para participar da manifestação de amanhã (02/05), às 08h em frente à reitoria. 

    Vamos todas e todos acompanhar a sessão e fazer barulho para garantir que nenhuma tentativa golpista passe! Garantir a legitimidade da consulta informal é garantir a voz de nossa comunidade!

     

    [1] Ver mais em: < https://noticias.ufsc.br/2022/04/segundo-turno-da-consulta-para-a-reitoria-ocorre-na-proxima-terca-dia-26/ >.

    https://60anos.ufsc.br/decada-de-1980/

    [2] Ver mais em: < https://pp.nexojornal.com.br/linha-do-tempo/2021/A-autonomia-universit%C3%A1ria-no-direito-brasileiro >.

    [3] Ver mais em: < https://www.marxismo.org.br/autonomia-universitaria/ >.


  • Sobre a fila e agendamento no RU

    Publicado em 25/04/2022 às 20:35

    Caros(as) graduandos(as) e pós graduandos(as) da UFSC, é por meio desta nota que a APG convoca todes a discutirem sobre a recente imposição da reitoria de agendamento para alimentação no RU para todes usuários(as).

    É com grande preocupação e indignação que vemos mais esta ação excludente da reitoria, que já não bastando o problema crônico das filas e de sistema enfrentado pelos usuários do RU, criam o que, na prática, irá dificultar ainda mais o acesso de estudantes ao direito a alimentação.

    Exigir que estudantes agendem dia e horário para se alimentar é transferir para o(a) estudante a responsabilidade pela falta de organização da reitoria, que teve mais de dois anos para pensar em como melhorar uma das principais políticas públicas da Universidade e, por omissão, não o fizeram.

    Se a reitoria soubesse o tempo que levamos para vencer a fila diariamente, debaixo de sol e chuva, jamais iria impor mais esta dificuldade aos(as) estudantes. É um equívoco acreditar que o agendamento irá diminuir as filas, ou o desperdício. Ainda seremos muitas estudantes para se alimentar em duas horas, as pessoas ainda terão que estar na fila, só que agora com ainda mais antecedência, para não perder seu horário, sob risco de pegar a fila e mesmo assim não conseguir se alimentar. Isso é um absurdo!

    Essa ação demostra a imensa falta de respeito, conhecimento sobre o público que acessa o RU e das reais dificuldades enfrentadas por nós.

    Convidamos o reitor Ubaldo Balthazar e o pró-reitor de assuntos estudantis Pedro Manique Barreto a agendarem um horário e pegarem a fila conosco na próxima quarta-feira, para que tenham a real dimensão de como esta imposição dos agendamentos não faz sentido algum, e ainda atrapalha nossa rotinas de atividades no campus.

    #reitorianafila


  • Café e reunião da APG! (20/04), às 12h30

    Publicado em 19/04/2022 às 17:39

    Olá pós!

    Ontem (18/04) fizemos nosso primeiro café com som da APG na sede presencial. Além da música e do café pós almoço, nos reunimos para deixar a sede limpa e organizada, pronta para receber todas as pessoas estudantes!

    Por isso, convidamos vocês a participarem de nossa primeira reunião presencial com café na sede da APG, nessa quarta-feira (20/04), às 12h30.

    Na reunião, iremos discutir as seguintes pautas após os informes: Restaurante Universitário (RU), Questão edital CAPES PRINT, Organização interna da APG, Eleições de Reitoria e Atividades de recepção.

    Nossa sede fica bem ao lado dos correios, no Centro de Convivências, ao lado do Restaurante Universitário (RU)

    Venha participar da reunião, conhecer a APG e tomar um café com a gente depois do RU! Esperamos vocês.


  • Conheça a sala da APG

    Publicado em 15/04/2022 às 15:03

    Atenção estudante: tem um convite especial da APG na área!

    Nesse momento ímpar do retorno presencial das atividades na UFSC, convidamos todas(os) as(os) estudantes para conhecerem a sede da APG!!!

    Nessa segunda-feira, 18 de abril, estaremos na sede durante o horário de almoço para organizar e limpar nosso espaço, que ficou fechado durante as atividades remotas. A ideia é usar o gás do retorno presencial para animar o espaço, com conversas, músicas e limpeza coletiva.

    A sede está localizada ao lado da loja dos correios, no prédio do centro de convivência, que fica bem próximo ao Restaurante Universitário (RU). Então já sabe: na hora que for almoçar, dá uma passada na APG e venha conhecer esse espaço histórico e coletivo das estudantes. Vai rolar até o famoso cafezinho, que será oferecido pela APG, para dar mais alegria a esse momento!

    Queremos que a sede da APG volte a ser um local de encontros e acolhimento entre estudantes, para que possamos nos reaproximar e seguir em luta!


  • Nota de apoio à greve dos TAEs da UFSC

    Publicado em 15/04/2022 às 14:21

    No dia 11/04, segunda-feira, representantes da APG fizeram fala no espaço de greve dos TAEs mostrando seu apoio e compreensão da importância das demandas da categoria por reajuste de salário e contra aumento do passe do RU para servidores. Leia a nota na íntegra:

    “A gestão Carcará (2021-22) da Associação de Pós-Graduandas(os) da UFSC se solidariza com a greve dos Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) da UFSC, que teve início na última segunda-feira (04/04). Acreditamos que a falta de valorização dos TAEs da UFSC, que já estão há 5 anos sem reajuste salarial, faz parte de um projeto político de desmonte das Universidades Públicas do Brasil, e que este projeto se expressa não somente na falta de reajuste para os trabalhadores, mas também na precarização das condições estruturais, objetivas e subjetivas da UFSC, dentre elas a qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão, a permanência estudantil cada vez mais difícil, e o adoecimento crescente da comunidade acadêmica, visível em diversos relatos desde as retomadas das atividades presenciais. Acreditamos também que a aliança entre as categorias da comunidade acadêmica é fundamental para combater o desmonte das universidades públicas. Todo apoio a greve dos TAEs!”

     


  • Eleições para a Reitoria: Inscrição de Mesário Voluntário

    Publicado em 12/04/2022 às 21:49

    Olá pessoal!

    Estamos nos aproximando do segundo turno de votação para escolha de candidatos(as) para ocupar a reitoria da UFSC.

    Lembramos que o segundo turno ocorrerá no formato PRESENCIAL, no dia 26 de abril, das 8h às 21h. A votação será feita por meio de urnas eleitorais fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Para tornar possível esse sistema de votação presencial, que é uma tradição das eleições para reitoria na UFSC, serão necessários voluntários(as) para atuar como mesários(as) no dia da eleição.

    O trabalho dos(as) mesários(as) será fundamental nesse processo político, que envolve toda a comunidade universitária, e por esta razão é importante que estudantes também participem ativamente. Aquelas e aqueles que puderem e quiserem contribuir nesse processo como mesários(as) voluntários(as), poderão indicar em quais turnos terão disponibilidade para atuar, considerando que a votação ocorrerá ao longo do dia 26 de abril. 

    Se você nunca atuou como mesário(a), não se preocupe: todas as pessoas receberão um treinamento oferecido pelo TRE. O treinamento será remoto e os(as) voluntários(as) receberão as instruções por e-mail.

    Para se inscrever como mesário voluntário, basta acessar o link a seguir: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe2WAaJuZbsMeRfhM4pvTWO2EnHRG4XBlS0R6xLBEOIrszVJA/viewform
    Após o primeiro turno ter sido no formato virtual, o que descaracterizou grande parte do processo político da consulta informal à comunidade universitária, temos a oportunidade de estar mais envolvidas(os) com o segundo turno.
    Participe e se voluntarie para atuar como mesário(a) do segundo turno presencial!


  • (14/03) Reunião presencial e on-line HOJE!

    Publicado em 14/03/2022 às 8:40

    DAQUI A POUCO!
    Olá Pós graduandas e pós graduandos, daqui a pouco teremos uma reunião da APG. As reuniões são abertas aos estudantes da Pós.

    Venha participar conosco!

    Hoje, vamos discutir os seguintes pontos:
    Avaliação do ato de 7/3, próximos passos da mobilização, cadeiras CPG, debate entre os candidatos à reitoria, planejamento das próximas reuniões da APG.

    O quê? Reunião ordinária da APG
    Quando? Segunda-feira, dia 14/03, às 9:30h (de manhã).
    Onde? Prédio do MIP, no CCB
    Como acessar? https://meet.google.com/bxa-eryf-dxw


  • SEGUNDA EU VOU COMER NO RUUUU

    Publicado em 08/03/2022 às 16:20

    Na audiência pública organizada na tarde de ontem (07/03) pela APG com apoio do Sintufsc e do DCE conseguimos algumas conquistas:

    – A partir de segunda-feira, 14 de março, o Restaurante Universitário do campus central da UFSC passará a disponibilizar marmitas para pós-graduandos no almoço e na janta;

    – O Restaurante Universitário voltou a emitir carteirinhas hoje, após dois anos sem realizar o serviço.

    Desde o início de fevereiro a APG vem realizando uma forte mobilização em relação às condições para retorno presencial. Essa mobilização teve como principais pautas a reabertura do Restaurante Universitário, a reabertura de espaço de estudo na Biblioteca Universitária e a segurança sanitária no retorno presencial, incluindo a distribuição de máscaras PFF2 para estudantes e trabalhadores terceirizados.

    Fizemos diversas publicações sobre o assunto no Instagram da APG, no site e no Facebook, além dos e-mails enviados aos pós-graduandos. Também articulamos juntamente ao SINTUFSC, ao DCE e aos Centros Acadêmicos para conseguirmos estrutura para a realização do ato e divulgação que atingisse mais pessoas.

    Através de um formulário que foi enviado para todos os estudantes da pós-graduação e da graduação, constatamos a necessidade de reabertura imediata do RU: mais de 2500 estudantes responderam que se alimentariam no RU se estivesse funcionando de alguma maneira (entregando marmitas, por exemplo).

    No mesmo formulário, mais de 940 estudantes enviaram um relato por escrito da sua situação. Os relatos constituem uma documentação sobre a situação dos estudantes da UFSC durante a pandemia e foram colados nas paredes da reitoria como forma de intervenção política na mobilização de ontem. Um compilado dos relatos também foi entregue ao gabinete da reitoria em um ato simbólico no início da audiência, para que a reitoria esteja ciente e se responsabilize pela situação dos estudantes durante a pandemia.

    A audiência teve a presença do reitor Ubaldo Balthazar, do chefe de gabinete Áureo Mafra, do Pró-Reitor de Assuntos Estudantis Pedro Manique Barreto e do secretário de planejamento e orçamento Fernando Richartz. Os quatro foram muito cobrados e pressionados pelos estudantes presentes.

    Em relação à Biblioteca Universitária, as respostas foram evasivas: há um planejamento para abertura da sala de estudos individuais, com 40 carteiras, mas não foi fornecida nenhuma data para a abertura. Além disso, o planejamento é que até o retorno das aulas presenciais na graduação, em 18 de abril, o pavimento térreo da biblioteca seja aberto para espaço de estudos, não há previsão para abertura do pavimento superior.

    Em relação à segurança sanitária também não conseguimos nenhuma resposta concreta da reitoria.

    Em relação ao restaurante universitário, o professor Pedro Manique anunciou que o RU do campus da Trindade passará a distribuir 700 marmitas por dia, sendo 500 no almoço e 200 na janta, para os pós-graduandos da UFSC. Vemos esse anúncio como uma importante vitória do movimento que temos feito, mas ficamos insatisfeitos pois os estudantes da graduação, do Colégio Aplicação, do NDI e os estudantes dos campi fora de Florianópolis estão excluídos desta política. Além disso, talvez esse número de marmitas seja insuficiente para a quantidade de pós-graduandos que já estão realizando atividades presenciais no campus.

    Contamos com vocês para exercer o seu direito de pegar a sua marmita no Restaurante Universitário e fazer valer a luta que vem sendo travada até aqui.

    Como os representantes da reitoria disseram que a quantidade de marmitas pode ser revista semanalmente, dependendo da demanda, e como não obtivemos respostas sobre os outros tópicos, propusemos uma nova audiência pública para o dia 18 de abril, sexta-feira, às 14h no hall da reitoria. De forma a podermos avaliar a primeira semana de distribuição de marmitas e cobrar providências em relação às demais solicitações. Contamos com a presença de todos na audiência do dia 18!

    Na audiência de ontem também cobramos que o RU volte a fazer carteirinhas estudantis, serviço que está parado a dois anos, dificultando inclusive que os estudantes acessem os prédios nos quais é necessário o uso da carteirinha. Hoje as carteirinhas voltaram a ser confeccionadas pelo setor. Mais de 62% dos pós-graduandos iniciaram seu mestrado ou doutorado a partir de 2020 e muito provavelmente ainda não possuem carteirinha da UFSC. As instruções para solicitação da carteirinha online podem ser feitas pelo site https://ru.ufsc.br/solicitacao-online/ . A carteirinha fica pronta em dois dias úteis.

    Agradecemos muito a todos e todas que contribuíram com a APG na luta que fizemos até aqui, seja comparecendo ontem, compartilhando os materiais de divulgação com os seus colegas ou enviando seu relato para nós.

    Continuaremos mobilizadas para que o direito dos pós-graduandos seja ampliado cada vez mais e para favorecer a qualidade da pesquisa científica que desenvolvemos, inclusive garantindo alimentação para nós pesquisadores, espaço adequado de estudo e segurança sanitária.