Greve?! E como fica a nossa Defesa!?

22/06/2012 09:42

Com a greve nas IFES o ANDES-SN encaminhou a seguinte carta a CAPES, CNPQ e MCT com igual conteúdo, com a qual é reproduzido abaixo.

Fica claro a preocupação dos Professores ligados ao ANDES-SN com os seus alunos e também com a educação publica de qualidade.

Brasilia, 18 de junho de 2012.

M. D. Ministro do MCT

Sr. Marco Antônio Raupp

De: CNG – ANDES-SN

Conforme consta na carta protocolada no dia 04 de junho de 2012 nesse  órgão, e até o momento sem manifestação, os docentes das Instituições  Federais de Ensino (IFE), representados pelo ANDES-SN, encontram-se em  greve nacional desde o dia 17 de maio.

Com a greve, devidamente protocolada no MEC e no MPOG, as  atividades de ensino, pesquisa e extensão, tanto no âmbito da graduação como  da pós-graduação, foram interrompidas em mais de cinquenta IFE, de uma  maneira parcial ou total, o que afeta os calendários instituídos.

Como muitas das práticas acadêmicas são propostas,  fomentadas e  financiadas por esse órgão, portanto, sujeitos ao cumprimento de datas,  exigimos, que o Calendário MCT, contemplando os períodos de editais e de  obrigações várias, dentre as quais, a entrega de relatórios, preenchimento de  formulários, prazos de defesas de teses e dissertações, sejam imediatamente  suspensos no mesmo tempo em que durar o movimento de greve dos  docentes.

Certos da compreensão e do vosso pleno atendimento

Saudações Sindicais

CNG-ANDES-SN

Professores da UFSC entram em greve a partir de 11 de julho

22/06/2012 09:36

Os professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ligados à Apufsc-Sindical entram em greve a partir de 11 de julho. A votação pela greve ocorreu durante esta quinta-feira, 21 de junho. De acordo com comunicado  da Apufsc, 695 docentes participaram da votação, dos quais 382 (54,96%) votaram a favor da greve e 302 (43,45%) foram contrários.  O início de paralisação será no dia 11 de julho, data que foi deliberada pela Assembleia Geral Extraordinária (AG) do dia 20 de junho, da qual participaram 193 professores. A Apufsc comunica também que estarão  mantidos os trabalhos docentes do final deste semestre letivo na UFSC.

No entanto cabe salientar que os professores ligados ao ANDES-SN possuem indicativo de greve para hoje, dia 22/06.

Comunicado da APG-FE/Unicamp sobre o CNPG

13/06/2012 08:12

Reproduzimos abaixo Comunicado que recebemos da referida APG sobre o CNPG (Congresso Nacional dos Pós-Graduandos), em breve postaremos o relato de nossos participantes, assim como nossa opnião quanto APG, que foi  e está sendo construida durante nossas reuniões ordinárias e extraordinárias.

Carta ao Movimento Nacional de Pós-Graduação

Entre os dias 3 e 6 de maio de 2012, aconteceu em São Paulo o 23º Congresso Nacional de Pós-Graduandos, contando com cerca de 300 delegados de vários estados brasileiros. Sob o título de “Desafios Brasileiros”, o congresso coordenado pela gestão da Associação Nacional de Pós-Graduação pretendia pautar o Plano Nacional de Pós-Graduação, assim como a situação do pós-graduando no Brasil e seguir organizando o movimento nacional de pós-graduandos, com a eleição de nova gestão para a entidade. Uma de suas principais bandeiras dos últimos meses foi a campanha por aumento das bolsas de pesquisa CAPES e CNPq, medida considerada essencial para melhorar a valorização da produção de pesquisa no país.

Diante disso, vendo também a necessidade de entender o processo de organização dos pós-graduandos em âmbito nacional, se inteirando das bandeiras e questões debatidas pela ANPG, os estudantes do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da UNICAMP elegeram seis delegados para representar o movimento ativo nessa instituição que tem sido feito pela atuação da APG-FE há mais de 15 anos. Em debates prévios, a delegação da APG-FE/Unicamp seguiu para o Congresso e nele, perseguiu seus propósitos iniciais de debater com as demais APGs os projetos da CAPES para a pós-graduação, assim como seu programa de incentivo à educação básica (no qual se encontra a implantação do Mestrado Profissional para a Educação).

Apesar da preparação e posicionamento anteriormente configurado, a delegação da APG-FE foi disposta a dialogar com as demais APGs brasileiras, a fim de chegarmos a acordos quanto a propostas mínimas, comuns, que defendessem interesses reais de melhoria da condição dos pesquisadores e professores da educação em todos os seus níveis, assim como de um programa para a pós-graduação brasileira com justa organização, distribuição e financiamento.

No entanto, encontramos um congresso com pouca organização, debates superficiais, mesas com representantes das agências de fomento e de entidades governamentais sem qualquer posição crítica, além de pós-graduandos despolitizados e defendendo apenas interesses corporativos. Os espaços garantidos para debate de propostas e deliberação (plenária final) foram prejudicados pela falta de clareza na exposição dos organizadores, além da manipulação de ideias e propostas de acordo com os interesses das organizações majoritárias da entidade. Surpreendeu, principalmente, a insuficiência de diálogo quanto a situação da educação básica no Brasil hoje e  propostas de avaliação e regulação da CAPES nos programas de pós-graduação, que padecem com a lógica produtivista e cada vez mais ligada às exigências de adequação a padrões internacionais, sem avaliar as reais condições e necessidades da pós-graduação brasileira.

Mesmo sendo considerado um importante momento para trocarmos experiências e discutirmos as posições em diferentes situações da pós-graduação no país, o Congresso desapontou pela sua falta de propostas autônomas em relação às instâncias governamentais, pelo discurso neodesenvolvimentista para fomentar a pesquisa em todas as áreas e, essencialmente, por seu triste desfecho numa plenária final onde não se pôde declarar abstenção de voto, manifestar quaisquer oposição, enfrentando a adulteração das propostas que deveriam ter passado por votação conforme o regimento aprovado no início do evento.  Constatou-se, nessa difícil experiência, que o movimento de pós-graduandos no Brasil é mais uma entidade que defende interesses da elite e da política estatal privatista, que atrela a possibilidade de crescimento e desenvolvimento da ciência e tecnologia brasileiras à formação de consensos em espaços políticos–organizativos e fecha os olhos para os reais desafios para o ensino superior e a educação brasileira como um todo.

Além disso, durante o congresso foi anunciado pelo próprio diretor nacional do CNPq 10% de aumento do valor das bolsas, o que foi considerado pela gestão da entidade um avanço. No entanto, avanço seria se os pós-graduandos tivessem discutido de fato um projeto para a educação superior brasileira, propondo construir uma campanha em defesa de mais verbas para a educação pública e um programa de formação de professores e pesquisadores para a educação básica que não separasse em classes os trabalhadores, não diferenciando formação acadêmica de formação profissional. Enfim, indignamo-nos pela falta de compromisso da ANPG, como entidade que representa os estudantes de pós-graduação, de construir um debate sério, honesto, sem atrelamento a instituições governistas sobre o Plano Nacional de Pós-graduação e seus desdobramentos e sem apenas defender interesses elitistas e corporativos.

Resumimos a nossa manifestação de desagravo e indignação nessa carta afirmando que continuaremos buscando, através da construção da APG-FE, um debate profícuo e a construção de propostas que realmente representem avanços para os pós-graduandos da FE, da UNICAMP, como também para contribuir com um projeto para a educação brasileira como um todo. Nosso compromisso não é com a CAPES/CNPq, que mal nos remuneram pela produção de nossos trabalhos e continuidade da formação acadêmica-profissional, mas com a melhoria da qualidade da educação pela universalização de oportunidades e defesa dos direitos dos trabalhadores, sistematicamente suprimidos por quem diz defender a educação no Brasil.

ASSOCIAÇÃO DE PÓS-GRADUANDOS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO – UNICAMP/ JUNHO 2012

Relato da reunião entre Apufsc-Sindical e APG-UFSC sobre a greve dos professores.

13/06/2012 07:53

O Diretor Marcio Campos, em reunião com a APG-UFSC, às 10 horas do dia 12/06/2012, expôs a decisão do colegiado da Apufsc-Sindical (Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina) de conversar com todos os segmentos da UFSC a respeito da greve, de modo que a mesma greve seja “decidida e assumida com conhecimento e responsabilidade por parte dos docentes”.

O Diretor expôs que em reunião ampliada do Conselho de Representantes (CR), da Apufsc-Sindical, dia 31 de maio, deliberou pela realização de duas Assembleias Gerais Extraordinárias. A primeira ocorre no dia 14 de Junho, às 14h, no auditório do CCE, bloco B, para análise do movimento de greve nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e deliberação de indicativo. No caso de um indicativo favorável, a segunda será nos dias 18 e 19 de junho para deliberação de greve, numa assembleia estatutária de dois dias, o primeiro para discussão e esclarecimentos e o segundo para votação em urna.

Para garantir maior participação dos professores nas deliberações, antes das assembleias a diretoria da Apufsc está realizando reuniões de mobilização nas unidades de ensino e encontros com o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (Sintufsc), com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e com a Associação de Alunos de Pós-Graduação (APG-UFSC), além de uma reunião com a reitora Roselane Neckel.

O Diretor expõe que a direção da Apufsc é “isenta de coloração política” e “têm a finalidade de mediação para que a decisão seja tomada com a participação dos seus pares”, para que a decisão seja tomada pelo que os professores decidam. Também entende que “a greve deve ser mais bem trabalhada na base”, para a qual se está organizando as assembleias para que as discussões aconteçam, sejam favoráveis ou contra a greve. Outro ponto apresentado foi o não comparecimento de professores nas assembleias que, segundo o mesmo visam “a discussão das condições estruturais da Universidade”.

À pedido de uma posição da APG sobre a greve, os representantes da APG relataram que na última reunião realizada na APG houve uma discussão sobre a greve, para a qual se compreende que as pautas defendidas são legítimas e que a greve é um instrumento de mobilização importante para com a pressão para com as pautas dos servidores e professores. Quando pedimos se haveria espaço para manifestação (com voz e não voto) dos Pós-graduandos nessa assembleia, o referido professor nos disse que necessitava consultar os demais membros da diretoria.

Também houve o relato de que o debate sobre a greve será discutida, para o qual todos os Pós-Graduandos serão convidados, em uma Assembleia a ser realizada no dia 22/06/2012.

A APG registra que está presente na Comissão de Mobilização para a Assembleia dos Professores que a Seção Sindical do ANDES está convocando para o dia 18 de junho, ás 15 horas no Auditório do CFH. Nesse espaço encontramos espaço propício e rico em elementos que nos indicaram as reivindicações salariais, sobre o plano de carreira, e das demandas estruturais requeridas sobre a expansão das IFES através do REUNI. Nesses momentos também pudemos expor as nossas demandas que se relacionam com os problemas das demais categorias da comunidade universitária.

Relatório de Gestão 2011-2012

17/05/2012 18:30

A Gestão 2011-2012 “Todos no Mesmo Barco” divulgou o relatório final da gestão, evidenciando as ações desenvolvidas pela gestão durante o período em que esteve a frente da APG-UFSC.

Além das ações desenvolvidas a gestão apresenta a ocupação dos espaços cedidos a entidade e a sua situação financeira.

A Gestão “Todos no Mesmo Barco” se encerrou no início de abril, quando um novo grupo de pós-graduandos assumiu a gestão.

Para acessar o relatório, clique aqui.

NOTA DA APG UFSC SOBRE O ENCERRAMENTO DO PROF

19/03/2012 21:59

Frente ao comunicado da Pró Reitoria de Pós Graduação (PRPG) acerca do encerramento da modalidade de gestão experimental de recursos financeiros denominada Programa de Fomento a Pós Graduação (PROF), a qual vinha possibilitando uma série de melhorias aos programas de nossa universidade, e a compulsória adesão ao Programa de Apoio a Pós Graduação (PROAP), a Associação de Pós Graduandos (APG) vem a público manifestar-se.

Compreendemos a questão como um retrocesso, uma orientação que se mostra na contramão das atuais políticas para o desenvolvimento científico e tecnológico de nosso país, além de medida que tolhe a autonomia das universidades e prejudica seu planejamento institucional.

A nosso ver, no último triênio a melhora do desempenho de nossos programas na avaliação da CAPES, políticas internas de custeio, produções docentes e discentes, avanços na gestão administrativa e maior flexibilidade na gestão financeira, dentre outros, é boa parte atribuída ao PROF.

Com a mudança na modalidade de gestão do financiamento, enfrentamos, dentre outras dificuldades, um cenário de redução de recursos, o que prejudica as atuais políticas de incentivo a pós-graduação, bem como inviabiliza outras ações afirmativas. Nesse processo, os discentes, principalmente os bolsistas, serão bastante atingidos.

Uma vez que será necessária a redefinição de políticas de custeio, a APG entende que devem se estabelecer diretrizes mínimas e claras, a exemplo, a prioridade na destinação dos recursos da PRPG para programas com menor recurso de custeio, bem como prioridade no apoio ao discente, visto que os docentes possuem outras possibilidades de captação de custeio junto às agências de fomento e na própria universidade.

Entendemos, ainda, que as diretrizes devem ser estendidas aos programas de pós-graduação, quando da destinação dos recursos reservados a estes, respeitando-se as peculiaridades de cada área/programa, mas buscando uma atuação coletiva e solidária.

Não desejamos que esta nota seja entendida como desconsideração aos impactos globais que a mudança de financiamento acarreta, para além do que toca diretamente os discentes. Entretanto, como entidade representativa que constituímos, neste momento, preocupa-nos especialmente esta questão frente a condição e o papel do pós graduando para a solidez da pós graduação e produção do conhecimento em nossa universidade.

Jouhanna do Carmo Menegaz

Mestranda no Programa de Pós Graduação em Enfermagem

Presidente da Associação de Pós Graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina

Eleições da APG UFSC

19/03/2012 13:12

A Comissão Eleitoral vem a público destacar a chapa única inscrita no pleito a diretoria da APG UFSC Gestão 2012-2013. As eleições ocorrerão no dia 03 de abril. Oportunamente serão informados locais e modo de votação.

Chapa Inscrita

Presidente: Claudio Luiz de Freitas: Programa de Pós Graduação em Contabilidade – CSE

Vice Presidente: Jouhanna do Carmo Menegaz: Programa de Pós Graduação em Enfermagem – CCS

Primeiro Secretário: Fábio Sangiogo: Programa de Pós Graduação em Educação Científica e Tecnológica – CED

Segundo Secretário: Fernanda S. Almeida: Programa de Pós Graduação em Recursos Genéticos e Vegetais – CCB

Primeiro Tesoureiro: Soraia Geraldo Rozza Lopes: Programa de Pós Graduação em Enfermagem – CCS

Segundo Tesoureiro: Lilian Back: Programa de Pós Graduação em História – CFH

Primeiro Suplente: Rodrigo F. Ribeiro: Programa de Pós Graduação em Serviço Social – CSE

Segundo Suplente: Ruan de Souza Mariano: Programa de Pós Graduação em Linguistica – CCE

Atenciosamente,

Comissão Eleitoral Pleito APG UFSC 2012.

23º Congresso Nacional de Pós-Graduandos

17/03/2012 18:41

No período de 03 a 06 de maio, próximo, acontecerá na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o 23º Congresso Nacional de Pós-Graduandos.

Organizado pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) o evento pretende discutir os desafios e os rumos da ciência no Brasil e ao final eleger a nova diretoria da ANPG, para um período de 18 a 24 meses.

Convidamos os interessados em participar do 23º Congresso Nacional de Pós-Graduandos, como delegados, que enviem e-mail para apgufsc@gmail.com,  até a próxima sexta-feira (23/03).

Oportunamente divulgaremos mais informações sobre o evento, que também podem ser acessadas no site da ANPG (www.anpg.org.br)

Participação da APG nas Aulas Magnas e Inaugurais 2012/1 dos Programas de Pós Graduação da UFSC

16/03/2012 20:55

Durante esta semana a diretoria da APG participou de uma série de aulas inaugurais e magnas realizadas pelos programas de pós graduação com o intuito de divulgar a atuação da entidade, o movimento estudantil de pós graduação, bem como incentivar os pós graduandos a participar da mesma.

Os programas visitados foram os de Engenharia e Gestão do Conhecimento, Ciência da Informação, Biotecnologia e Biociências, Administração, Agroecossistemas e Nutrição. Na próxima semana mais programas serão visitados.

CAPES e CNPq criam nova bolsa: “Jovens Talentos para a Ciência”

27/02/2012 15:36

Preliminarmente, como projeto piloto, a ser iniciado ainda em 2012, 6.000 bolsas de estudo serão oferecidas pela CAPES e pelo CNPq aos estudantes que ingressaram este ano nas Universidades Federais e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Nos próximos anos, esta modalidade de bolsa será estendida para os alunos ingressantes em Universidades Estaduais e também não públicas.

Estas bolsas terão por objetivo identificar precocemente nossos melhores Jovens Talentos entre os ingressantes universitários, para estimulá-los ao interesse e dedicação plena ao aprendizado acadêmico e a prática em Ciência e Tecnologia.

Os alunos serão selecionados internamente em cada universidade, mediante prova de conhecimentos, para receberem estas bolsas já à partir do segundo semestre de 2012. Adicionalmente, os resultados obtidos poderão também ser utilizados como critérios de prioridade nos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e no Programa Ciência sem Fronteiras.