Em virtude das diferentes demandas impostas pelo ensino remoto e pela pandemia, que trouxeram consigo uma intensa sobrecarga de trabalho para todos os pós-graduandos, a atual gestão da APG-UFSC, que é construída abertamente por estudantes de pós-graduação em igual necessidade de desenvolverem seus trabalhos e requisitos acadêmicos, encontrou dificuldades para prosseguir com a mesma quantidade de demandas e intensidade de trabalho.
Para ajustar esses empecilhos e continuar construindo a entidade dentro das possibilidades, a gestão Assum Preto 2019/2020 avaliou a necessidade de convocação para nova reunião de planejamento em que sejam pensadas as prioridades e rumos da atual gestão, o processo eleitoral, entre outras pautas. O espaço de reunião acontecerá online, no dia 18 de setembro de 2020, das 9h às 12h.
Porque fazemos uma gestão aberta, estão convidados todos os pós-graduandos e pós-graduandas da UFSC que queiram construir a entidade. O link poderá ser requisitado por meio de nossas redes sociais ou pelo e-mail da APG (apgufsc@gmail.com). Por questões de segurança, só poderão permanecer na reunião pessoas que se identifiquem (nome completo e programa de pós-graduação), abrindo seu microfone e câmera durante a identificação.
Eleita em 27 de novembro de 2019, a gestão Assum Preto atua a partir do seu Programa de Gestão, apresentado à base estudantil da pós-graduação durante o processo eleitoral do ano passado e que deverá continuar sendo observado durante o proposto planejamento. Confira-o em http://abre.ai/progapgufsc
Por fim, agradecemos todos aqueles que vêm acompanhando a APG-UFSC até aqui e incentivamos nossos colegas pós-graduandos a se sentirem motivados a vir conosco construir essa importante entidade estudantil que só existe pela força da luta dos estudantes – de ontem, de hoje e, desejamos, de amanhã. Até lá!
Na sessão extraordinária da Câmara de Pós-Graduação (CPG) de amanhã (10), está em pauta um recurso contra a decisão do Colegiado Pleno do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT) de não realizar as disciplinas regulares por via remota no semestre 2020/1. O pedido de recurso foi feito pelo professor Carlos Alberto Marques (Bebeto) e receberá parecer do professor Roberto Pacheco (PPGEGC).
Durante a pandemia, o princípio mais defendido nas reuniões da CPG tem sido a autonomia dos programas para tomar decisões pertinentes à sua realidade e especificidade quanto a aderir ou não à realização de aulas pela via remota. Por isso, esperamos que a Câmara tome a decisão coerente de respeitar a decisão autônoma do PPGECT, tomada por ampla maioria do Colegiado Pleno em duas reuniões, aprovando proposta formulada por uma comissão institucional formada com docentes e estudantes do programa.
Desde a decisão do Conselho Universitário, no final de julho, sobre a readequação das atividades da UFSC decorrente da pandemia de COVID-19, o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) também optou por não oferecer as disciplinas regulares remotamente. As decisões do PPGECT e do PPGE, contrárias à implementação do ensino remoto e sua consequente precarização da educação, estão embasadas em uma discussão democrática dentro de ambos os programas, mas também no acúmulo de debate teórico e acadêmico dos dois programas de educação da UFSC. Suas decisões foram tomadas avaliando minuciosamente a realidade específica dos programas, de suas estudantes, seu projeto político-pedagógico e compreensão do papel da universidade pública nesse momento.
A APG, através da sua representação na CPG, votará em acordo com a posição das estudantes do PPGECT, que realizaram uma ampla mobilização contra a adesão ao ensino remoto e mostraram a importância da organização estudantil na construção do programa. Saudando toda a luta estudantil do PPGECT, defenderemos a autonomia do Programa sobre essa decisão, também em respeito à maioria docente que se posicionou nesse sentido em todas as suas instâncias deliberativas.
Há um mês, soubemos através dos meios de comunicação da UFSC que havia sido estabelecido uma parceria entre a universidade e a plataforma digital de educação Coursera. Da mesma forma, soubemos na semana passada da parceria da UFSC com o Google e a Microsoft, permitindo maior acesso ao G-Suite for Education e o Office 365 Student.
Consideramos fundamental que a comunidade universitária seja consultada para deliberar sobre essas parcerias e que isso não está acontecendo adequadamente. Que interesses e compromissos estão envolvidos nessas parcerias? Pensando nessas perguntas, enviamos em julho um ofício a respeito da parceria com a Coursera, com as seguintes questões:
1. De que parte veio a iniciativa para estabelecer a parceria, da UFSC ou da plataforma Coursera?
2. O estabelecimento da parceria envolveu investimento financeiro de alguma das partes?
3. Há um prazo estabelecido para a extensão da parceria firmada e dos serviços disponibilizados de acesso gratuito aos cursos?
4. A parceria foi firmada por meio de um contrato? Ele pode ser disponibilizado?
5. Além da possibilidade de matrícula em cursos gratuitamente durante o mês de Julho, há outros serviços e possibilidades garantidos na parceria?
Divulgamos aqui a resposta ao ofício, feita pelo Gabinete da Reitoria.
Consideramos que essas parcerias têm relação direta com o modelo de ensino que queremos para a nossa universidade e, também, para a manutenção de seu caráter público e socialmente referenciado. Convidamos toda a comunidade universitária a analisar esses temas e pensar propostas que representem nossas preocupações e interesses coletivos.
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