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Nota de apoio das/os residentes do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS/HU) à paralisação dos/as residentes multiprofissionais
A APG-UFSC publica abaixo a nota das/os residentes do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS) do Hospital Universário da UFSC em apoio à paralisação dos/as residentes multiprofissionais municipais de Florianópolis:
Nota de apoio das/os residentes do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (RIMS/HU) à paralisação dos/as residentes multiprofissionais
Nós, equipe de Residentes Multiprofissionais do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago – RIMS / HU / UFSC, tornamos público o nosso apoio às / aos Residentes Multiprofissionais da Escola de Saúde Pública e Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, que estão com suas atividades paralisadas desde o dia 18/05/2020, em função do atraso do pagamento das bolsas há mais de dois meses. Salientamos ainda, que o mesmo problema tem ocorrido com outros programas de residência no país.
A responsabilidade do pagamento das bolsas do é Ministério da Saúde, portanto, do Governo Federal. É inadmissível que em um período onde as/os residentes da saúde são convocada/os a trabalhar no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus, presenciarmos tamanho desrespeito às/os profissionais e ao trabalho por elas/eles prestados.
Expressamos ainda, nosso repúdio pelo descaso e o desmonte da Política Pública de Saúde em nosso país, que acentua-se nesse momento, bem como nossa solidariedade ao movimento legítimo das/dos residentes multiprofissionais de saúde. Exigimos a regularização das bolsas em atraso e que os órgãos competentes efetivem ações em parceria com essa luta, de modo a garantir a subsistência destas/destes profissionais. O Brasil conta com as/os residentes. As/os residentes também contam com o Brasil.
Florianópolis, 21 de maio de 2020.
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Manifesto em defesa da vida, da saúde e da educação
Divulgamos abaixo um importante manifesto escrito por parte da comunidade do CED/UFSC que traz sugestões de como a UFSC deve lidar com a pandemia, debatendo criticamente temas como adiamento do ENEM, vestibular e as aulas remotas.
O manifesto foi assinado pelo Colegiado de Departamento de Estudos Especializados em Educação, Colegiado de Departamento de Metodologia de Ensino, Colegiado do Curso de Pedagogia, Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia e Centro Acadêmico Livre de Pedagogia.
Acesse aqui.
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Solicitação à Fapesc para prorrogação das bolsas de pós-graduação, como realizado pelas demais agências federais e estaduais de fomento

Universidades públicas realizam mais de 95% da ciência no Brasil, sendo que 90% de toda a pesquisa científica produzida no Brasil conta com a participação decisiva de pós-graduandas(os), segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Assim, a ciência, a tecnologia e a inovação no nosso país não podem ser pensadas desvinculadas das questões que tocam a pós-graduação. Um exemplo atual do trabalho das/os pós-graduandas/os são as pesquisas para ações de orientação, diagnóstico e tratamento de possíveis casos de Covid-19.
Diante da instabilidade que vivemos, provocada pela maior crise sanitária mundial da nossa época – intensificada pela crise econômica mundial com sinais claros da falência do modo de produção capitalista, pela instabilidade do cenário político brasileiro – e também pela previsão de quarentena intermitente até 2022, nós, bolsistas da Fapesc, pedimos a prorrogação das bolsas de mestrado e doutorado. Muitas/os pesquisadoras/es tiveram o andamento das suas pesquisas prejudicado, devido à suspensão das atividades nas Universidades, assim como a interrupção das atividades nos campi, restrição no acesso aos laboratórios, bibliotecas, debates científicos entre colegas e professores, aproximação com orientadores, compreensão das dinâmicas do funcionamento de um programa de pós-graduação e a não realização de disciplinas (pontos fundamentais para a escrita e desenvolvimento de projetos de mestrado e doutorado).
Além disso, não menos importante, salientamos as demandas particulares de cada pesquisador/a, tais como a necessidade de cuidados que parentes mais idosos/as e com problemas de saúde tem demandado de muitas/os pesquisadoras/es nas rotinas familiares, assim como filhos e filhas de pós-graduandas/os que estão em casa em tempo integral e necessitam de atenção e cuidados também integrais, além de toda instabilidade mental e psicológica, diminuindo assim a produtividade acadêmica. Entendemos que todas e todos já tiveram ou estão tendo prejuízos/desafios no desenvolvimento de suas pesquisas. Em razão disso, os programas de pós-graduação pertinentemente procederam à prorrogação, ou à suspensão, dos prazos para qualificação, defesa e conclusão.
A portaria 55 lançada pela Capes no dia 29 de Abril de 2020, “trata da prorrogação, em caráter excepcional, dos prazos de vigência das bolsas de estudo no país concedidas pela CAPES e da exclusão da variável tempo de titulação em indicadores relativos à avaliação dos programas no quadriênio 2017-2020, nos termos e condições que disciplina (Art. 1º)”.
Na mesma portaria, o Artigo 4º descreve como circunstâncias aptas à prorrogação de bolsas:
“I – o cancelamento ou o adiamento de atividades presenciais necessárias ao desenvolvimento do curso, que não possam ser supridas adequadamente por meio de ensino à distância ou outros meios, tais como atividades laboratoriais ou de campo, coleta de dados, entre outras; II – restrições temporárias de acesso a instalações necessárias ao desenvolvimento das atividades do curso; ou III – outras situações que tenham imposto dificuldades não antevistas aos mestrandos e doutorandos, respeitados os limites fixados por esta Portaria.”
Em seu Artigo 2º, a portaria autoriza a “prorrogação dos prazos de vigência das bolsas de estudo de mestrado e doutorado concedidas no âmbito dos programas e acordos de competência da Diretoria de Programas e Bolsas no País da CAPES”, situação específica dos bolsistas atendidos através dos editais de chamada pública FAPESC Nº 03/2017 e FAPESC Nº 05/2019.
A partir disto, além da CAPES, o CNPq e muitas agências de fomento estaduais, como FAPERJ, FAPESP, FAPEMA e FAPES decidiram pela prorrogação de bolsas por dois ou três meses (sendo a Capes por três, e o CNPq por dois meses), respondendo à atual demanda de pesquisadores/as e cientistas do nosso país. As bolsas funcionam como “salários” para pesquisadores/as, que possuem formação técnica para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no âmbito nacional e internacional, e que delas necessitam, indispensavelmente, para a sua própria manutenção e das suas atividades acadêmicas, sendo justamente essa a função específica de nossas bolsas. Nós bolsistas não possuímos vínculo trabalhista, e por isso não temos direito ao seguro desemprego, plano de saúde ou qualquer garantia financeira após o período de vigência das bolsas.
Uma vez que as circunstâncias acima descritas englobam a situação de todas/os as/os bolsistas da Fapesc, abre-se precedente para a prorrogação, a qual entendemos ser necessária não somente para as bolsas que irão findar no período da quarentena, mas para todas as que estão atualmente vigentes, pois todas/os as/os pós-graduandas/os tiveram o andamento de seus projetos prejudicados. Assim, solicitamos à Fapesc a prorrogação das bolsas por, pelo menos, três meses, de forma a contemplar toda/o bolsista que esteja de alguma forma vinculada/o à Fundação.
Convidamos a assinar esta nota e a divulgá-la: bolsistas Fapesc; entidades estudantis e acadêmicas; instituições de educação; coordenadores e colegiados de PPGs; professoras/es orientadoras/es; pesquisadoras/es e demais estudantes de pós-graduação. Novas assinaturas e apoios podem ser encaminhados para a APG UFSC através de suas redes sociais ou do email apgufsc@gmail.com.
22 de maio de 2020
Assinam esta nota:
Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG-UFSC)
Apufsc-Sindical
Centro Acadêmico Livre de Serviço Social (CALISS-UFSC)
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências (PPGBTC)
Bolsistas Fapesc (68):
Francis V. N. L. Guedes, bolsista Fapesc/Capes no PPG Agroecossistemas-UFSC (2017009476)
Liliam de Lima Lemos, bolsista Fapesc no PPG Ecologia – UFSC (201900658)
Daisy Christiane Zambiazi, bolsista Fapesc no PPG Agroecossistemas-UFSC (201701628)
Yohana Taise Hoffmann, bolsista Fapesc no PPG Educação Científica e Tecnológica – UFSC (201705436)
Júlia Alvarenga Oliveira, bolsista Fapesc no PPG Ecologia – UFSC (201900786)
Gabriel Phelipe Nascimento Rosolem, bolsista Fapesc no PPG Agroecossistemas-UFSC, (201801264)
Guilherme Wilbert Ferreira, bolsista Fapesc no PPG Agroecossistemas – UFSC, (201801927)
Eduardo Zanella, bolsista Capes/Fapesc no PPG Biotecnologia e Biociências – UFSC (201803340).
Debora do Nascimento Cavalheiro, bolsista Fapesc no PPG em Educação Científica e Tecnológica – UFSC (201901019).
Guilherme de Almeida Garcia Rodrigues, bolsista Fapesc no PPG Biologia de Fungos, Algas e Plantas, UFSC (201800741)
Daiane Quadros de Oliveira, bolsista Fapesc no PPG em Educação Científica e Tecnológica – UFSC (201705508)
Deise Munaro, bolsista Capes/Fapesc no PPG Biotecnologia e Biociências – UFSC (201803310)
Isabela Maria Agustini da Silveira Bastos , bolsista FAPESC no PPG em Biotecnologia e Biociências- UFSC (202000695)
Paula Lidia Santana, bolsista CAPES/FAPESC no PPG em Engenharia Ambiental – UFSC (202000491)
Vivian Fragoso Pellis, bolsista FAPESC no PGG Biologia de Algas, Fungos e Plantas – UFSC (202000602)
Camila Tomazini Kinasz, bolsista FAPESC no PPG Biotecnologia e Biociências – UFSC (202000737)
Paloma Natalia Riquetta Nervi, bolsista FAPESC no PPG em História – UFSC (202000645)
Rafael Juncks-Costa, bolsista FAPESC no PPG em Jornalismo – UFSC (201705466)
Jéssica Karina Weirich, bolsista FAPESC no PPG em Jornalismo – UFSC (201905311)
Amábilli de Souza Rosar, bolsista FAPESC no PPG Biotecnologia e Biociências – UFSC (202000736)
Camila Hüpner, bolsista FAPESC no PPG Biologia Celular e do Desenvolvimento – UFSC
Isabella Schönhofen Manso, bolsista FAPESC no PPG em Odontologia – UFSC (201905306)
Mahatma Titton, bolsista FAPESC no PPG em Biologia de Fungos, Algas e Plantas – UFSC (202000790)
Magali Moser, bolsista FAPESC no PPG em Jornalismo – UFSC (201705479)
Augusto de Oliveira Neto, bolsista CAPES/FAPESC no PPG em Engenharia Ambiental – UFSC (202000481)
Clayton Barbosa Ferreira Filho, bolsista Fapesc no PPG em Educação Científica e Tecnológica – UFSC (140081102)
Jardel Dorigon dos Santos, bolsista FAPESC no PPG em Odontologia – UFSC (201905259)
Leandro Nunes, bolsista FAPESC no PPG em Serviço Social – UFSC (201800957).
Amanda Freitas da Rosa, bolsista FAPESC no PPG em Odontologia – UFSC (201905257)
Aline de Andrade Rodrigues. Bolsista FAPESC no PPG Serviço Social/UFSC. (201800227).
Rodrigo Faria Pereira. Bolsista FAPESC no PPGSS/UFSC. (201600226)
Gilberto de Souza Melo. Bolsista FAPESC no PPG em Odontologia – UFSC (201804851)
Michele Cristina Vieira. Bolsista FAPESC no PPAQI/UFSC (202000776)
João Victor Krüger Pinto, bolsista FAPESC no PPG em Biologia Celular e do Desenvolvimento (201900772).
Alina dos Santos Nunes, bolsista FAPESC no PPG em História/UFSC (202000673)
Giuliana Maria Dionisio, bolsista FAPESC no PPG em Oceanografia/UFSC (201900930)
Irdes Melyna Branco, bolsista FAPESC no PPG em Estudos Linguísticos/UFFS (40180116192)
Axel Fogaça Rosado, bolsista FAPESC PPG Neurociências/UFSC (202000781)
Marcela Alejandra Juliani, bolsista CAPES/FAPESC no PPG em Engenharia Civil – UFSC (201802114)
Sara Alves dos Santos Carvalho – bolsista FAPESC no PPG em Estudos Linguísticos/UFFS (40180119192)
Talita Rosa Otilia Simões Clivatti – bolsista FAPESC do PPG em Ecologia/UFSC (201800568)
Guilherme Mulinari – bolsista FAPESC no PPG em Educação Científica e Tecnológica da UFSC (201804104)
Leonardo Bruno Macagnan – Bolsista FAPESC – Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas – UFSC (201800820)
Emanuelle Ribeiro de Castro – Bolsista FAPESC / Discente do Programa de Pós Graduação em Engenharia elétrica (PPGEEL) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (202002420)
Marcio Baldissera Cure – bolsista FAPESC – Doutorando no PPGEcologia/UFSC (201800581)
Monalisa Pivetta da Silva – bolsista Fapesc – Doutorado no Ppge/Udesc
Karina Smania De Lorenzi – bolsista Fapesc – Mestrado no PPG Educação Científica e Tecnológica – UFSC
Renan Felinto dos Santos – Bolsista FAPESC – Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Têxtil (PGETEX) da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (202000598)
Tatiany Aparecida Teixeira Soratto – bolsista FAPESC – Doutorado no PPG Biotecnologia e Biociências – UFSC (201803311)
João Antonio Gesser Raimundo – Bolsista FAPESC – Doutorado no PPG em Ciências do Movimento Humano – UDESC (0212817221)
Mariane Valério de Paula , bolsista Fapesc no PPG em Antropologia Social – UFSC (202000756)
Gabriela Morete Custódio, bolsista FAPESC do Programa de Pós-Graduação em Nutrição da UFSC, Matrícula 201905274
Marcelo Henrique Otowicz – Bolsista FAPESC – Doutorado no PPG em Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFSC (201803491)
Eduarda Rebelatto Brandalise – Bolsista FAPESC – Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo) – UFFS (40170610192)
Tatiane Ribeiro- Bolsista FAPESC- Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo) (40170607192)
Luan Koroll, bolsista FAPESC no PPG em Literatura – UFSC (202000577)
Barbara Mendes Lima, bolsista FAPESC no PPGAS/UFSC (202000755)
Bianca Vandresen – FAPESC Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Carolina Vincenzi Mergen – FAPESC Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Daisy Christiane Zambiazi – FAPESC Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Ludmila Nascimento Machado – FAPESC Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Francis Vilas Novas L Guedes – FAPESC Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Gabriel P. Nascimento Rosolem – FAPESC Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Guilherme Wilbert Ferreira – FAPESC Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Cristiane Savicki – FAPESC Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais – CCT/UDESC
Rafael Rangel Winch, doutorando FAPESC em Jornalismo (UFSC), matrícula: 201705477
Cassiana dos Reis Lopes, doutoranda FAPESC no Programa de Pós-Graduação em Teatro da UDESC
Silvia Maria Alves de Almeida, bolsista FAPESC no PPG Educação – UFSC, (201700041)Coordenações de programas (08):
Andrea Santarosa Freire, Coordenadora do Programa de Pos graduacao em Ecologia, professora/ pesquisadora, PPG Ecologia UFSC (SIAPE 1299672)
Glauber Wagner, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências UFSC
Arcângelo Loss – Coordenador do Programa de pós-graduação em Agroecossistemas (PGA) do CCA/UFSC
Juliano Camillo, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT-UFSC)
Mayara Krasinski Caddah, Coordenadora do PPG em Biologia de Fungos, Algas e Plantas (PPGFAP-UFSC)
Bartolomeu Uchôa-Filho – Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Marcus M. Sá, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Química da UFSC (PPGQ-UFSC)
Flavio Augusto Desgranges de Carvalho, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Teatro da Udesc (PPGT-Udesc)
Docentes e pesquisadoras(es) (38):Renato Hajenius Aché de Freitas, professor/pesquisador credenciado no PPG em Ecologia – UFSC (SIAPE:2046408)
Tatiana Silva Leite, professor/pesquisador, co-orientador no PPG em Ecologia -UFSC (SIAPE 1798628)
Barbara Segal Ramos, professora/pesquisadora credenciada no PPG Ecologia/UFSC (SIAPE: 1669534)
Edmundo Grisard, Professor, PPG em Biotecnologia e Biociências da UFSC (SIAPE 1160089)
Paulo Roberto Pagliosa Alves, professor/pesquisador credenciado nos PPGs em Oceanografia e Ecologia – UFSC (SIAPE: 2553700)
Manuella Kaster, Professora, PPG Bioquímica e PPG Neurociências – UFSC (2057703)
Mayara Krasinski Caddah, professora/pesquisadora, PPG Biologia de Fungos, Algas e Plantas, e PPG ProfBio – UFSC (SIAPE 1140954)
Cristina Scheibe Wolff, Professora/Pesquisadora, PPG História e PPG Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC. (Siape 1159700)
Joana Maria Pedro, Professora/Pesquisadora, PPG História e PPG Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC
Débora de Carvalho Figueiredo, Professora/Pesquisadora, PPG Inglês da UFSC (3160721)
Leticia Borges de Assis, jornalista, professora e pesquisadora, bolsista FAPESC, PPGE/ECO/UFSC, 201905574
Rubens Tadeu Delgado Duarte, Professor/Pesquisador, PPG Biotecnologia e Biociências, UFSC. SIAPE 2193320
Dulce Márcia Cruz, Professora/Pesquisadora, orientadora, PPG Educação CED/UFSC. (Siape 1566461)
Camila Gasparin – docente IFSC campus CHAPECÓ e mestra em Educação pela UFFS (05661267967)
Marilia Carla de Mello Gaia – professora da Especialização em Agroecossistemas (CCA/UFSC) e da Especialização em Permacultura (CED/UFSC), coordenadora do Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (CCA/UFSC)
Márcio Rodolfo Fernandes, Professor do Departamento de Matemática – UFSC (Siape 1160615)
Regina Célia Grando, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica UFSC
Adriana Mohr, Departamento de Metodologia de Ensino, CED/UFSC e Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica , UFSC (SIAPE 00463911)
Michele de Sá Dechoum – professora/pesquisadora credenciada no PPG Ecologia/UFSC (SIAPE: 1337425)
Patricia Della Méa Plentz, Professora do Departamento de Informática e Estatística (INE / UFSC), pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC / UFSC). SIAPE: 2621607
Natalia Hanazaki – professora/pesquisadora, PPG Ecologia e PPG Biologia de Fungos, Algas e Plantas UFSC (SIAPE 128885)
Eduardo Luís Hettwer Giehl, professor/pesquisador credenciado no PPG em Ecologia – UFSC (SIAPE: 3094344)
Fernanda Maria Cordeiro de Oliveira, professora/pesquisadora, PPG Biologia de Fungos, Algas e Plantas UFSC (SIAPE 1411388)
Yara Muniz, professora no PPG Biologia Celular e do Desenvolvimento – UFSC
Evelise Nazari, professora no PPG Biologia Celular e do Desenvolvimento – UFSC
Suzani Cassiani – Prof. do Programa de Pós Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC
Patricia Montanari Giraldi, programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, SIAPE 3446819
Ilyas Siddique, professor/pesquisador, PPG em Agroecossistemas e PPG em Recursos Genéticos Vegetais, CCA-UFSC, SIAPE 1892549
Nivaldo Peroni, Vice-Coordenador do Programa de Pos graduacao em Ecologia, professora/ pesquisadora, PPG Ecologia UFSC, (SIAPE 2618833)
Ani Carla Marchesan, professora/pesquisadora, Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó-SC (SIAPE: 1729810)
Claiton Marcio da Silva, professor do Programa de Pós-Graduação em História, PPGH, UFFS (SIAPE 1450437)
Fábio G. Daura Jorge, professor/pesquisador credenciado no PPG em Ecologia – UFSC (SIAPE: 2130066)
Bruno Silveira De Souza, professor credenciado no PPG Química – UFSC
Fernanda Hansen – docente permanente do PPGN – UFSC (SIAPE: 2392566)
Ariane Zamoner Pacheco de Souza, docente do PPGBQA-UFSC
Enori Gemelli, UDESC/CCT/DEM/PGCEM
Tereza Mara Franzoni, docente do PPGT-Udesc
Stephan Arnulf Baumgartel, docente do PPGT-UdescOutras(os) pós-graduandas(os) (77):
Alicia Moreira de Barros, bolsista CAPES no Programa de pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica – UFSC (201901026)
Graziela Dias Blanco, bolsista CAPES no PPG em Ecologia – UFSC (201701426).
Larissa Dalpaz, bolsista CAPES no PPG em Ecologia – UFSC (202002726)
Venícios Cassiano Linden, estudante de PPG em Educação – UFSC
Thiago Kossmann Cardoso, bolsista no PPG em Biologia de Fungos, Algas e Plantas – UFSC (202000791)
Fabíola Mendes Martins, bolsista FUMDES/ SED no PPG em Agroecossistema – UFSC
Matheus Cachoeira Colaço, bolsista CNPq no PPG em Química – UFSC (201901021)
Nicolle Platt dos Santos, bolsista CAPES, PPG em Bioquímica – UFSC (201907226)
Marianne Gabi Kreusch, bolsista CAPES de doutorado na PPG Biotecnologia e Biociências (UFSC), 201805822.
Carolina Alves Fernandes, graduanda em Agronomia e bolsista voluntária de IC no MIP/UFSC. (14203385)
Marcelo Menezes Morato, bolsista CAPES no PPGEAS/UFSC (201904897). Professor substituto no Departamento de Automação e Sistemas (DAS/UFSC).
Olegario da Costa Maya Neto. Bolsista CAPES de doutorado no PPGI/UFSC (201701407)
Eloisa Alves de Sousa, bolsista CAPES no PPG em Ecologia/UFSC (202000716)
Lorena Rufato Rizzo, bolsista CAPES no PPG Biologia de Fungos, Algas e Plantas/ UFSC (202000800)
Maria Cecilia Olivio. Estudante doutorado PPG Serviço Social/UFSC (201700254)
Satyabhama Devi Weihermann de Oliveira, bolsista CNPQ no PPG em Ecologia/UFSC (202000718)
Bruno Henrique V. de Miranda, bolsista CAPES no PPG em Ecologia UFSC (202001377)
Lara Lucena Zacchi, bolsista CAPES no PPG em História da UDESC.
Carolina Oliveira de Alcântara, bolsista CAPES no PPG em Ecologia/UFSC (201900336)
Luiz Augusto Possamai Borges – bolsista PIBIC no LEGH/UFSC e graduando de História da UFSC.
Bruno Moreira Guedes – Bolsista DS/CAPES / Discente do Programa de Pós Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) (40160101192)
Danielle Santos Dornelles – Bolsista CAPES no PPG em História/UFSC.
Matheus D’avila Schmitt – Bolsista CAPES no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC.
Felipe Ramos Lima – Bolsista CAPES no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC.
Raquel Soares dos Santos – Mestranda no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC.
Larissa do Nascimento Pires – Bolsista CNPq no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC.
Everton Richetti – Bolsista CAPES – Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas – UFSC (201905325)
Cristine Saibert – Bolsista CAPES no Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica – UFSC (201905500)
Valéria Belissa Pasuch – Bolsista UNIEDU/FUMDES no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC (201901110)
William Borella – Bolsista CAPES no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC (201901020)
Vanderlei José Valim Vieira Filho – Doutorando do PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC (201804119)
Cíntia Luana de Carvalho Goulart – Bolsista CAPES no PPG em Educação Científica e Tecnológica/UFSC.
Lia Christina Kirchheim Kehl – Bolsista Capes no PPGECT/UFSC (201901014)
Érica Caroline Becker – Bolsista Capes no POSECO/UFSC (201700977)
Lívia de Oliveira Guimarães – Bolsista Capes no PPGECT/UFSC (201901007)
Angela Alves dos Santos – bolsista CAPES-DS – Doutoranda do PPGBQA/UFSC (201701816)
Patrícia Goulart Pinheiro – bolsista CAPES – Mestranda no PPGECT/UFSC (202001393)
Ana Lara Schlindwein da Silva, bolsista Capes no PPGECT-UFSC (201901008)
João Gabriel da Costa, bolsista Capes no PPGECT-UFSC (201905501)
Maíra Caroline Defendi Oliveira, bolsista Capes no PPGECT-UFSC (201804080)
Eduardo Bernardes Geremias – Mestrando no PPGE/UFSC (201905557)
Simone Defreyn, estudante no PPGECT-UFSC (202001382)
Cairé Barreto Vieira, bolsista CAPES do PPG em Biotecnologia e Biociências – UFSC (201605116)
Peterson Roberto da Silva, bolsista CNPq do PPG em Sociologia e Ciência Política – UFSC (201806055)
Gislena Maria Duarte Rosa – Mestranda no PPGECT/UFSC – bolsista CAPES (201901010)
João Victor Silva do Valle Pereira – Mestrando CAPES PPGECO/UFSC – 201900316
Brisa Marciniak de Souza – Doutoranda CAPES PPGECO/UFSC – 201901967
Anaide Wrublevski Aued, pós doutoranda CAPES – UFF/UFSC
Tainá Luchese Gaspar – mestranda no Programa de Pós Graduação em Ecologia – UFSC (201900317) – Bolsista CAPES
Bruna Santos da Silva – mestranda no PPG ECO/UFSC – Bolsista CAPES (201900335)
Liliane Soares da Costa, doutoranda da Ciência da computação – UFSC (201800974)
Alessandra Jungs de Almeida – PPGRI – 201800678
Vitor André Passos Picolotto – doutorando no Programa de Pós graduação em Ecologia – UFSC (202002187) – Bolsista CAPES
Julia Biscaia Zamoner, oceanógrafa, mestra em ecologia pelo PPG Ecologia UFSC
Débora Ferrari da Silva – Doutoranda no Programa de Pós graduação em Ecologia – UFSC (202002706) – Bolsista CAPES
Aline Salvador Vanin- mestranda no PPG ECO/UFSC – Bolsista CAPES (201900311)
Bruno Tavares – Bolsista CNPq, PPGECT/UFSC (202001376)
Marcelo Schuler Crivellaro – bolsista CAPES no PPG em Ecologia – UFSC (201700941)
Thiago Cesar Lima Silveira – bolsista PBPD CAPES – PPG Ecologia – UFSC (201602706)
Bianca Romeu – doutoranda bolsista CAPES no PPG em Ecologia – UFSC (201800577)
Leonardo Arthur Keller Neto, mestrando bolsista CAPES no PPG em Ecologia/UFSC (202000717)
Jussandro Zanquetta Taffarel, discente do curso de Administração da UFFS/Chapecó (1621601016)
Igor Costa Oliveira, bolsista CAPES no Programa de Pós Graduação em Antropologia Social – UFSC (202001942)
Leonardo Gomes Kretzer, bolsista CAPES no PPG Bioquímica – UFSC (201902465)
Carolina Luiza de Quadros, mestrado no PPGECT-UFSC (202001363)
Eduardo Sabel, bolsista CAPES, 201901023
Michel Soares Caurio – bolsista CAPES do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica – PPGECT – UFSC (201905384)
Daniele Grigolo, mestranda bolsista CAPES pelo programa de pós graduação em Estudos Linguísticos UFFS/Chapecó 401.801.17.19-2
Luis C.P. de Macedo Soares, bosista Pós-doutorado PNPD CAPES, PPG em Ecologia/UFSC (201904284)
Mariana Osório Côrtes, mestranda no PPG em Ecologia/UFSC (202000831)
Paula Simone Busko, bolsista CAPES – PPGECT/UFSC (201705440)
André V. Barcellos, doutorando na Pós-Graduação em Literatura, bolsista CAPES, 201900672
Mariana Kimie Shirota Sumi, mestranda bolsista no PPG em Ecologia/UFSC (202000830)
Vera Helena Vidal Dias, PPGBioquímica/UFSC, Bolsista: CAPES, Matrícula: 202002152
Jaqueline Isoppo da Cunha – Bolsista CAPES – Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento – UFSC (201900890)
Lígia Marina de Almeida, pós-graduanda no Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT-Udesc)
Daniela Rosante Gomes, pós-graduanda no Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT-Udesc) -
Posicionamento discente do PPG Ecologia sobre a prorrogação de bolsas

Reproduzimos abaixo o posicionamento discente do PPG-ECOLOGIA acerca da prorrogação de bolsas em função da pandemia de COVID-19.
O posicionamento se insere no cenário de discussão sobre as condições para prorrogação da CAPES e do CNPq, bem como de reivindicação pela prorrogação das demais espécies de bolsas (como as da FAPESC, que ainda não autorizou prorrogação):
Estimados,
Diante da atual situação de instabilidade que estamos vivenciado atualmente – tanto pela pandemia como pela política atual – e por todas as alunas e alunos já terem sido prejudicados – de forma direta ou indireta – pela pandemia, seja por atrasos nos campos, não realização de disciplinas (que entendemos ser um ponto importante para a formação e escrita dos projetos, tanto de mestrado como de doutorado), impedimento da realização de análises laboratoriais, debates científicos entre colegas e professores, aproximação com orientadores, compreensão das dinâmicas do funcionamento de um programa de pós-graduação, demandas particulares de cada indivíduo – tais como, a necessidade de cuidados que os parentes mais idosos e com problemas de saúde tem demandado de muitos estudantes nas rotinas familiares, assim como os filhos e filhas dos pós graduandos que estão em tempo integral nas casas e necessitam de uma atenção e cuidados integrais, entre outros fatores particulares de cada pessoa, mas que foram acentuados por esta situação de pandemia que estamos vivendo agora – junto com isso temos a instabilidade psicológica e metal que este período tem gerado a todas e todos. Entendemos que todas e todos, já tiveram ou estão tendo prejuízos/desafios no desenvolvimento de suas pesquisas.
Por estas razões elencadas e através da realização de uma votação entre os discentes do Programa de Pós-graduação em Ecologia, entendemos que todas e todos devem ter direito a estes três meses de bolsas. E, também, como uma forma de assegurar que, diante da necessidade de futuras prorrogações de prazo devido aos atrasos sofridos durante a pandemia, todas e todos tenham os seus direitos assegurados. Sendo assim, votamos e sugerimos que os docentes realizem o pedido de três meses de bolsa para todos os discentes do PPG ECO e que, a medida que as defesas de tese e dissertação se aproximem, cada caso seja avaliado pelo colegiado, orientador e aluno, se de fato esses três meses são necessários ou não.
Atenciosamente,
Discentes do PPG-ECO/UFSC -
Ei, bolsista FAPESC, temos direito à prorrogação da bolsa também!

As maiores agências de fomento do Brasil abriram possibilidade de prorrogação das bolsas de pós-graduação por dois ou três meses. Isso é o mínimo!
A maioria de nós faz pesquisas que envolvem pesquisas de campo, acesso a laboratórios, bibliotecas, arquivos, ou outras tarefas que estão impossibilitadas durante a pandemia. Além disso, estamos precisando lidar com a insegurança financeira, emocional, ou cuidar de pessoas próximas a nós frente à pandemia.
Apesar disso, a FAPESC está irredutível em tomar a mesma decisão que CAPES, CNPq e mesmo outras agências estaduais já tomaram, possibilitando a prorrogação. Por isso, bolsistas FAPESC da UFSC, junto com a APG UFSC, criaram um grupo aberto de whatsapp para articular bolsistas e pressionar a FAPESC! Queremos escrever uma nota pública e pegar assinaturas de bolsistas para dar maior apoio.
Participe do grupo e ajude essa informação a chegar a outras bolsistas. Vamos lutar por nossas condições dignas para fazer pesquisa e produzir conhecimento nesse momento de pandemia!
Entre no grupo clicando nesse link pelo celular.
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APG-UFSC assina manifesto pela isenção da cobrança dos aluguéis
Este é um manifesto produzido pelo Centro Acadêmico Livre de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina pela reivindicação de que seja decretada a suspensão da cobrança de aluguel durante o período em que se faz necessário o afastamento social.
Em meio à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), a população brasileira recebe a recomendação do Ministério da Saúde de entrar em estado de quarentena. A necessidade mundial de paralisação das atividades produtivas agrava, no Brasil, o que já estava sendo traçado: uma crise econômica, um aumento do desemprego e uma situação insustentável para os trabalhadores informais. Sob a falsa dicotomia entre a economia e a vida, os trabalhadores sofrem com a aceleração do aumento da exploração da força de trabalho e com a retirada de direitos, medidas político-econômicas que já eram linha política do atual governo. Estas medidas servem para garantir que os lucros dos capitalistas sejam ininterruptos, mesmo que isso custe a vida da população.
Com o intuito enfrentar esta pandemia, é necessário seguir as recomendações do Ministério da Saúde que regulamentam condições de isolamento e quarentena. Para que isto seja efetivo, é fundamental que todos tenham garantia da alimentação e da permanência da moradia. Aos 19,3 milhões de brasileiros que pagam aluguel (IBGE, 2019), estes direitos se tornam ainda mais cruciais. Caso isto não seja assegurado, haverá o desrespeito da recomendação do distanciamento social e o aumento da propagação do vírus. Entretanto, percebemos que as atuais medidas político-econômicos promovidas pelo governo se apresentam de forma insuficiente e não apresentam preocupações reais com a garantia desses direitos.
A exemplo disso, no dia 1o de abril, o governo sancionou, através do PL 1.066/2020, o Programa de Auxílio Emergencial que visa à contemplação de um auxílio financeiro de R$600 durante três meses destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. Notamos que esta cifra é destoante do cálculo apresentado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o qual resulta no valor de R$4.483,20 para o salário mínimo nominal e necessário no Brasil. Com o valor disponibilizado pelo governo, se torna inviável arcar com as despesas dos itens de necessidade básica do dia a dia, tais como alimentação, higiene e medicamentos. Além disto, existem brasileiros que ainda precisam desembolsar o preço do aluguel que, nas capitais e cidades grandes – onde se concentra maior parte da população -, é regido pela alta exploração da renda da terra.
Outra ação adotada no dia 1o de abril foi a Medida Provisória 936/2020, que tem como complemento o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Esta MP permite ao empregador a redução proporcional da jornada de trabalho e dos salários de seus funcionários, além de suspender-lhes temporariamente o contrato de trabalho. Aqueles afetados pela MP receberão o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda que tem como teto o valor de R$1.813,03. Entretanto, a ausência da garantia do emprego para os trabalhadores é uma grande lacuna encontrada nesta MP. Aqueles que hoje são contemplados pelo seguro-desemprego provavelmente ficarão sem renda alguma, uma vez que há grandes chances de que o período de benefício seja encerrado antes do final do estado de calamidade. Já aqueles que sequer recebiam este seguro, possivelmente não se enquadrarão nas regras de beneficiamento da Renda Básica Emergencial. O trabalhador, mais uma vez, encontra-se em uma situação onde não existem garantias de que arcar com suas despesas será possível.
Percebemos que estas medidas não apresentam alívios para os gastos mensais dos trabalhadores, além de serem apresentadas como pretexto de preservação do emprego e da renda, beneficiando majoritariamente os empregadores. Por isso, reivindicamos, neste Manifesto, a isenção da cobrança de aluguéis durante o período em que se faz necessário o afastamento social. Para tanto, é necessário que haja um aporte legal que vá além do que propõe o Código Civil no seguinte artigo:
“Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.”
A atual pandemia, então, se caracteriza como uma situação que não foi prevista e não é controlável. O que se propõe como amparo legal oferecido pelo Código Civil é insatisfatório, uma vez que a decisão existente é a de que haja bom senso entre as partes contratantes. Porém, sabemos que, como a ausência de pagamento não beneficia o locador, muito provavelmente, enquanto não houver obrigação legal, este não irá ceder e haverá o risco de despejo. A moradia é um direito fundamental para a vida do homem, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Além disso, desde 1988, é um direito social garantido pela Constituição Federal. Por isso, entendemos que ela é fundamental para garantir a privacidade e a dignidade humana, além de ser essencial para redução de circulação do vírus durante a pandemia. Portanto, nesta situação, torna-se necessária a criação de um decreto que ampare, de fato, o trabalhador.
A reivindicação apresentada neste Manifesto já é realidade em alguns países que passam pelos surtos de Covid-19. A suspensão ou congelamento de aluguéis surgiu como alternativa para que o impacto financeiro da crise destes países diminua e a população tenha condições de se manter em quarentena. Países latino-americanos como a Venezuela e El Salvador, por exemplo, já efetivaram medidas desse cunho e vêm tomando outras medidas socioeconômicas importantes para o momento atual. Nayib Bukele, presidente de El Salvador, anunciou a suspensão de luz, água, gás e o prorrogamento dos aluguéis – além de definir que seus valores serão regulados para que um possível aumento não prejudique aqueles mais vulneráveis. Já na Venezuela, além de o governo assumir o salário dos trabalhadores, proibir demissões e suspender contas de luz, água e gás – também ocorrerá a suspensão dos aluguéis por 6 meses, tanto aqueles de uso comercial como os de moradia principal.
Em um contexto bastante diferente desses países latino-americanos, diversos governos Europeus também adotam medidas semelhantes. Na França, por exemplo, Macron anuncia a anistia de contas básicas: luz, água, gás e aluguel. Já o governo italiano suspendeu o pagamento de hipotecas, proibiu demissões por dois meses, ofereceu auxílio financeiro aos trabalhadores autônomos afetados e subsídios aos desempregados. No Reino Unido também anunciou-se a suspensão no pagamento de hipotecas por três meses e auxílio às pequenas empresas.
Enquanto isso, na Espanha, foi convocada uma greve de aluguéis a partir de abril, impulsionada por sindicatos, na esperança de pressionar o governo para que aconteça a suspensão destes e que assim, muitas famílias de pequenos comerciantes e trabalhadores autônomos consigam superar este quadro sem sofrer grandes impactos. O governo espanhol, até então, estabeleceu uma moratória sobre pagamentos de hipotecas, ajuda financeira aos trabalhadores independentes e empresas com perdas graves, isenção de pagamentos à previdência social, suspensão dos cortes de água e serviços de internet. Nessa diretriz, as ações tomadas nos países citados ressaltam a necessidade de medidas que garantam direitos básicos em meio à crise sanitária e financeira. Considerando a crise a longo prazo, outra medida essencial que deve ser pautada é o congelamento no preço dos aluguéis.
A exemplo disto, Berlim, capital alemã, antes mesmo da pandemia, optou por essa ação. Na cidade, o aumento da procura e venda de imóveis para grandes empresas de capital aberto tem levado a um crescimento explosivo no valor de locação – que chega a 104% – o que, consequentemente, obrigou muitos a deixarem a cidade. O governo local reagiu ao problema aprovando, no início de 2020, a proposta de congelar os aluguéis na cidade por cinco anos. Além disso, ainda planeja-se estatizar apartamentos que pertencem às empresas com mais de 3 mil imóveis na cidade. Isto posto, notamos que grandes cidades e capitais concentram elevado fluxo de serviços, produção e circulação de mercadorias, pessoas e capital. Estes fatores fazem com que haja maior especulação com o preço da terra e consequemente se concretize a forma capitalista de ocupação urbana.
Exemplo disso é Florianópolis, pólo tecnológico e capital catarinense, onde muitos são atraídos pelas oportunidades de emprego atreladas à expectativa de uma cidade que teoricamente forneceria melhor qualidade de vida aos seus cidadãos – iludidos pelo “mito da ilha tropicalizada”. Desse modo, conformam-se na cidade, áreas com mais infraestrutura e desenvolvimento. Para os trabalhadores que não têm como arcar com o preço da terra, resta ocupar territórios irregulares onde não chegam equipamentos básicos para se viver de forma digna. Percebemos, portanto, que o Brasil não é uma exceção à grande maioria dos países que sofre com a especulação sobre o preço da terra.
Por conta disso, a deliberação pelo congelamento dos preços de aluguéis já foi uma realidade no país. Determinada pela primeira vez em 1891 pelo então presidente Floriano Peixoto, a medida foi apresentada como combate aos especuladores. Esta medida aproximou o governo da classe média urbana no Rio de Janeiro, evitando revoltas populares na capital federal. Uma medida semelhante foi promulgada em 1942, quando Getúlio Vargas anunciou um decreto-lei que congelava, por dois anos, o preço dos aluguéis de residência. Doze anos depois, em 1964, João Goulart anunciava, entre outras medidas, novamente o congelamento do preço dos aluguéis. Dezoito dias após o comício, fez-se o golpe militar. Após este período, o Brasil encarava uma das maiores crises econômicas da história. Em 1986, o então presidente José Sarney apresentou o Plano Cruzado como uma tentativa de combater a inflação. Neste plano, o congelamento dos preços de aluguéis também foi decretado. A proposta mais recente apresentada a fim de suspender o aumento dos aluguéis foi feita em 2018 pelo Deputado Federal Jean Wyllys. No projeto de lei (PL 9577/2018), atualmente arquivado, o prazo para o reajuste dos aluguéis comerciais ou residenciais seria ampliado para trinta meses.
Como já ocorrido anteriormente, portanto, em um processo de iminência de crise e recessão, os aluguéis poderão sofrer, após a pandemia, transformações negativas. Para massa de trabalhadores que terá o desemprego e a redução de sua renda como realidade, esta situação se apresentará de forma ainda mais intensa. Portanto, como arquitetos e urbanistas, ou futuros praticantes da profissão, devemos entender nosso papel político ao lutar pela isenção dos aluguéis e pela garantia de moradia digna para todos os trabalhadores brasileiros, especialmente nesse momento de vulnerabilidade.
O Centro Acadêmico Livre de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina cumprimenta as entidades de Arquitetura e Urbanismo, todos os arquitetos e urbanistas e estudantes do curso e os convida a apoiar e divulgar este Manifesto.
Florianópolis, 22 de abril de 2020.
Centro Acadêmico Livre de Arquitetura.
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Bate-papo sobre os cortes da Capes | Segunda-feira, 20/04 | 19h

Em meio à pandemia, os estudantes de pós-graduação receberam a notícia da Portaria Nº 34 da CAPES, que opera aumentando os tetos para cortes instituídos pelas portarias Nº 18-21, a partir das quais se instituiu um novo modelo de distribuição de bolsas sem qualquer diálogo com a comunidade brasileira de pesquisadores e cientistas.
Muitas são as dúvidas que surgiram a partir disso, especialmente porque a CAPES não apresenta qualquer tipo de transparência acerca dos impactos reais das medidas. Pelo contrário, a CAPES e o ministro da educação Abraham Weintraub apresentam mentiras escandalosas, tal como a alegação de estarem promovendo um suposto aumento no número de bolsas.
Por este motivo, a APG UFSC realizará um bate-papo na próxima segunda-feira (20) para apresentar os principais aspectos dos cortes e das portarias, bem como responder dúvidas e estabelecer um debate com os pós-graduandos acerca do tema. Com isso, buscamos dar continuidade às ações que demandam a revogação dessas portarias e a melhoria das condições de estudo e trabalho na pós-graduação brasileira.
O bate-papo acontecerá às 19h pela plataforma Discord. Basta criar rapidamente uma conta e acessar o link (discord.gg/Scjrc7B) para que você entre no servidor da APG. Com a conta criada, o link pode ser acessado diretamente através do navegador ou pela instalação do Discord em seu computador/smartphone.
Nos encontramos lá!
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Vídeo: durante a pandemia, a luta segue unificada!
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Durante a pandemia, a luta segue unificada!

Em Santa Catarina, estamos há um mês em isolamento social por conta da pandemia de coronavírus. Nós, estudantes e trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina defendemos a permanência do isolamento social para diminuir o contágio e preservar vidas. É necessário a união de todos, estudantes e trabalhadores, solidariedade de classe e muita luta para garantir a sobrevivência de quem mais sofre com as mazelas de um sistema que coloca os lucros acima das vidas: o povo pobre, a classe trabalhadora.

A pandemia de Coronavírus evidenciou em todo o mundo a grave crise humanitária que estamos vivendo. Em países periféricos como o Brasil, esta crise é agravada por anos de destruição das políticas sociais. Com investimentos públicos cada vez menores em educação, saúde, previdência, assistência social e outros direitos do povo, enfrentaremos a pandemia junto com históricos ataques de uma política neoliberal que só tem benefícios para os ricos.
Os contínuos cortes orçamentários na educação, sobretudo nos recursos destinados às Universidades Públicas, e também na ciência e tecnologia, dificultam ainda mais nossa situação. Em 2019 sofremos com o bloqueio de parte do orçamento das universidades que colocou em risco o funcionamento cotidiano das instituições. Além de bolsas com valores defasados, que não sofrem reajuste há mais de 5 anos, o corte de bolsas na pós graduação significa um risco para a pesquisa e produção de conhecimento, já que a maior parte da pesquisa científica no país é desenvolvida por estudantes de pós-graduação em instituições públicas!
Soma-se a essa realidade os contínuos ataques a classe trabalhadora. Temos um alto índice de desemprego, reformas trabalhistas que tornaram as relações de trabalho ainda mais duras e um alto índice de trabalhadores informais. Se muita gente está vivendo de fazer bicos, é necessário um trabalho intenso do poder público para garantir a sobrevivência desse grupo de trabalhadores, principalmente nesse momento de pandemia. Porém, sabemos que é somente com muita luta que esse governo garantirá uma renda mínima para o povo e a permanência de todas em isolamento social.

O governo de Bolsonaro e toda a sua corja não têm contribuído para enfrentar este sério momento e só faz piorar a situação, num descarado projeto de morte à população pobre do país. Entre piadas e um discurso de diminuição dos riscos, Bolsonaro faz pouco caso das cerca de 800 mortes já registradas no Brasil por conta do coronavírus e se coloca lado a lado daqueles que optam pelo lucro em detrimento da vida. Pior que essa suposta “gripezinha”, é um presidente que conduz o povo pelo caminho da morte.

Nós, da Comissão Unificada de Mobilização da UFSC, acreditamos que durante a pandemia é necessário se manter em luta de todas as formas que o isolamento social possa permitir. O momento em que vivemos irá atenuar a precarização da vida dos povos oprimidos dentro do regime neoliberal e necessitará de ações reinvidicativas, pautando o apoio entre nós à competitividade do capitalismo. Assim, precisamos estar em luta, principalmente, pelos 7 pontos que levantamos abaixo.
É HORA DE LUTAR PELA VIDA!
Comissão de Mobilização Unificada da UFSC



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COVID-19: 2ª Carta Aberta do Movimento Consciência SC ao Governador Moisés
A APG UFSC, assim como a própria UFSC, sindicatos, entidades estudantis e acadêmicas assinaram uma segunda carta dirigida ao Governador Moisés, prefeitas(os) e autoridades, reivindicando a manutenção das medidas de isolamento e distanciamento social que estão sendo afrouxadas no Estado. Sem a sua manutenção, colocamos em risco a capacidade de atendimento em nosso sistema de saúde e, consequentemente, a vida de todas nós!
A carta na íntegra pode ser lida aqui.
