Relato do Seminário de Acompanhamento de Programas Conceito 4

06/10/2011 10:00

Florianópolis, 02 de setembro de 2011.

Estavam presentes ao seminário Coordenadores e subcoordenadores dos Programas de Pós-Graduação Conceito CAPES 4 e/ou representantes destes, além dos representantes docentes e discente da Comissão Assessora da PRPG, Prof. José Antonio Bellini da Cunha Neto, Diretor do Departamento de Acompanhamento de Programas da PRPG e a Pró-Reitora de Pós-Graduação Profª Maria Lucia de Barros Camargo. Cumpre ressaltar, que não esteve presente, a Coordenação ou representante do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.

Todos os programas fizeram uma breve apresentação, mostrando sua área de avaliação, data de início do mestrado e do doutorado, se o programa possuísse. Apresentou-se o número de alunos matriculados, média de ingresso, número de titulados e dados sobre a produção científica, além de apresentar as dificuldades e metas dos programas.

As principais dificuldades apontadas referem-se à falta de infra-estrutura física da universidade ou problemas nesta; falta de equipamentos de ponta; avaliação da CAPES, e falta de servidores técnico-administrativos. Também foram apontadas dificuldades com captação de professores para dar aula e orientar na pós-graduação; e a falta de equilíbrio na produção científica do programa.

Foi apontado, ainda, a questão de manutenção dos sites dos programas, dada a limitação do “páginas UFSC” sistema que gerencia os sites institucionais da universidade. A visibilidade dos programas, nacional e internacionalmente também foi bastante discutida, assim como a maior participação discente em eventos, representando o programa e dando visibilidade.

Também houve uma grande discussão em relação à alocação de horas de pesquisa e horas de ensino no plano de trabalho do professor. Profª Maria Lucia reforçou a idéia de professor pleno (pesquisador e professor).

A respeito da falta de funcionários a professora Maria Lucia disse que o modelo adotado pelo Centro de Ciências Biológicas (CCB) pode ser uma solução. O modelo consiste em trabalhar com apenas uma secretaria, conjunta para todos os programas do centro.

E, por fim, foi levantada a questão da seleção nacional para ingresso na pós-graduação através de provas aplicadas por associações de Programas (ANPAD, ANPEC, por exemplo) e a validade desse procedimento, nas instituições públicas. Essas associações aplicam provas em todo o Brasil e o aluno submetido a essa prova direciona o resultado dela para a universidade que deseja concorrer. Alguns cursos da universidade já têm adotado esse procedimento há algum tempo.

Também foram discutidos alguns aspectos dos processos seletivos, como carta de aceite de orientação antes do início do processo, já considerado como pré-seleção. O Prof. Bellini recomendou que os programas cuidem com a forma como estão elaborando os editais de seleção.

Atenciosamente,

CLAUDIO LUIZ DE FREITAS

APG/UFSC – Gestão 2011-2012

Representante Discente na Comissão Assessora da PRPG