Seções de Cinema Ambiental na UFSC

15/08/2011 01:32

Com apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira, será realizada nos dias 24 e 25 de agosto, no auditório do Centro de Ciências da Educação (CED), a IV Mostra de Cinema Ambiental “FICA na UFSC”. O evento é resultado da edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizado sempre no mês de junho em Goiás. A entrada será gratuita e os filmes serão legendados.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999 sob a coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade, com objetivos ambiciosos como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

O festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito mais amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam à mais ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

Programação:

Dia 24 de agosto [quarta-feira], 16h30min

Lixo Extraordinário, João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker. 01h39min.

Sinopse:

Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente.

Dia 24 de agosto [quarta-feira], 18h30min

Os Guerreiros do Arco-íris da Ilha de Waiheke, de Suzanne Raes, Holanda. 01h27min.;

Sinopse:

A group of Greenpeace pioneers looks back on their activist’s life. Once they belonged to the crew of the famous ship Rainbow. Warrior and took part in a series of successful actions until a bomb attack put an end to it. Now they are living together on Waiheke, a small New Zealand island. Advancing age causes them to make up the balance: have their ideals proven to be tenable, and what has their activist past achieved for the world and for themselves?

Dia 25 de agosto [quinta-feira], 16h30min

Tamanduá bandeira, de Ricardo Podestá. 8min.

Sinopse:

Um pacato tamanduá encontra a fêmea de sua vida. Só alguns passos o separam dela. Porém, passos que devem ser dados em uma estranha e misteriosa faixa preta.

Polis, de Marcos Pimentel, de Minas Gerais. 22min.

Sinopse:

Um dia qualquer, uma cidade comum. O horror e o sublime do urbano em constante transformação, numa era onde não há nada acabado, definitivo. Construção e destruição, sístole e diástole expressas na poética da polis contemporânea.

Bicicletas de Nhanderu, de Ariel Ortega e Patrícia Ferreira, de Pernambuco. 45min.

Sinopse:

Uma imersão no cotidiano e na espiritualidade dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.

Dia 25 de agosto [quinta-feira], 18h30min

Teia do Cerrado, de Uliana Duarte. 15 min.

Sinopse:

O documentário aborda a relação da diversidade cultural e a biodiversidade, a partir das ações do projeto de mesmo nome desenvolvido pela Associação Cultural Domínio Descendente, de Teresina de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. Ao registrar os trabalhos de uma oficina de tingimento com pigmentos naturais, o filme vai se aproximando de seus personagens, construindo a teia existente entre as senhoras fiandeiras e tecelãs, a instrutora da oficina e o presidente da associação, músico e profundo conhecedor dos encantos do cerrado, Seu Josué. Colorido pelos matizes vibrantes e textura

O Desejo da Vila de Changhu, de Xia Chenan, produção chinesa. 38min.

Sinopse:

As a natural barrier to the desert in Northwest China, the Minqin oasis in Gansu Province may disappear in recent years. Finally Badain Jaran Desert,Tengger Desert and Kumtag Desert will meet right here. The film tells a family’s living condition in Changhu village in Minqin. It’s a record of the confrontation and struggle between man and nature in the disappearing desert.

Créditos:

Organização: Grupo TECENDO – Estudos Culturais e Educação Ambiental

Promoção: 12º. FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental

Grupo TECENDO – Estudos Culturais e Educação Ambiental

Apoio: Secretaria de Cultura e Arte da UFSC

Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira

Informações sobre a Mostra: Entrada gratuita.

Filmes estrangeiros legendados.

Contato sobre a Mostra: www.grupotecendo.com.br

Professor Leandro Belinaso Guimarães (48 8833-3447)