Um poema e um convite: Mateada da Pós (04 de abril às 17:00 na goiabeira do RU)
a universidade pública
tem que acolher tudos vivente
que nem uma fonte graúda
que lá no mato mata a sede
dos bicho, das planta e da gente
a universidade pública
tem que ser campo sem fronteira
aonde os bicho tudo estuda
e a coragem milongueia
sem medo de pular a cerca
aqui não pode ter patrão!
a universidade pública
tem que ser cheia de peão
que vão passando de mão em mão
ideias que nem chimarrão
quem quer cobrar mensalidade
é como um dono de estância
que é chique e vive na cidade
bebendo e entupindo a pança
enquanto a peonada cansa
mas nós semo cavalo xucro
nao é facinho de domar
com nós ninguém vai tirar lucro
– e quem quiser nos desafiar
é bom mesmo se preparar
Junte-se a nós!