Questionamento da APG-UFSC sobre o RU nas férias
Hoje, terça-feira (22/01), a gestão “Pra não lutar só” da APG-UFSC foi até a PRAE questionar novamente sobre a questão da mobilidade até o RU CCA, ciente da situação dos 40 estudantes sem ônibus no meio-dia de ontem e de que, à noite, em torno de 15 estudantes ficaram sem ônibus para voltar do CCA voltando por isso a pé ao Campus Trindade.
Questionada sobre o assunto a PRAE respondeu que mais um ônibus será disponibilizado para os estudantes fazerem o trajeto, somando então um total de três ônibus, ao invés de dois. Perguntamos, também, sobre o contrato com a empresa dos ônibus; se havia um limite diário de pessoas que poderiam ser transportadas, por exemplo. A PRAE afirmou que o contrato tem um limite baseado em quilometragem, ou seja, há um número limitado de quilômetros a serem percorridos durante o contrato – e que esse limite está quase acabando, fazendo com que viagens de estudos sejam prejudicadas ao longo do ano de 2019 na UFSC. Questionados sobre a abertura do RU Trindade, dada a situação de filas, esperas e ônibus que não respondem à demanda, responderam que estão estudando a possibilidade de abri-lo antes.
Logo depois fomos até a reitoria, indagando sobre a possibilidade de aumento dos ônibus para o CCA, visto que a demanda aumenta conforme os/as estudantes chegam das férias. Lá nos responderam que será discutida a possibilidade de uma avaliação de demanda pelo RU com questionário aos estudantes, por parte da PRAE, que conforme interesse poderia aumentar a frota que leva os/as estudantes ao CCA. Não consideramos essa medida satisfatória, pois a organização de um questionário pode exigir tempo demais, e qualquer “baixa demanda” através dele verificada não necessariamente implica uma baixa demanda real (a notícia da existência do questionário pode não alcançar vários estudantes que confirmariam a demanda). Presumindo que esse trâmite burocrático não é uma desculpa para ignorar o problema, ora, reitor, pró-reitores/as e secretários/as, ele é desnecessário: venham almoçar conosco no RU, saindo de ônibus a partir do Campus Trindade, e averiguem com seus próprios olhos o que precisa ser feito.
Nós, da APG-UFSC gestão “Pra não lutar só”, nos manteremos atentos e atentas quanto à situação do RU durante as férias e no decorrer de todo esse ano. Dificultar o acesso ao RU às/aos estudantes não deve ser política de uma universidade pública! Lembramos que alimentação é um direito e que garanti-lo foi uma conquista suada da luta estudantil – não é hora de retroceder.
À política de cortes em nossos direitos: questionamento e resistência!