Resposta da Chapa 04 para a Carta Aberta da APG UFSC
Resposta da chapa UFSC SEM FRONTEIRAS à Carta Aberta da ASSOCIAÇÃO de PÓS-GRADUANDOS DA UFSC – APG
A chapa UFSC SEM FRONTEIRAS reafirma seu compromisso em dar continuidade à política de valorização da Pós-Graduação e de sua inserção plena em todas as instâncias institucionais. Essa política acolhe, claramente, os três pontos levantados na Carta Aberta:
1. Bolsas de Pesquisa e de Estudos (Mestrado e Doutorado): concordamos que os valores das bolsas necessitam de reajustes e nos comprometemos dar continuidade à forte atuação política nos fóruns nacionais – especialmente ANDIFES e FOPROP – visando ao aumento dos valores das bolsas pela CAPES e pelo CNPq o que acreditamos que venha a acontecer já no próximo ano. Quanto à isonomia na política de bolsas de pós-graduação, acreditamos que nossa proposta de “monitoria de pós-graduação”, já apresentada à comunidade universitária em nosso programa, vem atender a essa reivindicação. Esta monitoria garantirá um suplemento às bolsas CAPES e REUNI para os alunos que atuarem nos programas de apoio pedagógico coordenados pela PREG e nos novos projetos pedagógicos para a graduação que prevejam a assistência de alunos de pós-graduação para o desdobramento de aulas teóricas.
2. Políticas de Permanência: temos defendido a ideia de que o aluno de pós-graduação é um estudante da UFSC e, como tal, deve ter acesso às políticas de apoio à sua permanência na UFSC, comprometendo-nos a buscar os meios para a ampliação do horário de atendimento no RU e na BU. Nossa proposta, conforme divulgado, já prevê “café da manhã para alunos com vulnerabilidade econômica”, “Ampliação do cardápio vegetariano” e “Biblioteca Universitária aberta até às 24 horas”. Ainda com relação à BU, ressaltamos o forte investimento já feito – nas condições físicas e no acervo – o que pode ser constatado a olho nu. Comprometemo-nos a manter o alto nível de investimento para aquisição de acervo e, se possível, a ampliá-lo, destacando nesse contexto que, em 2011, a UFSC destinou R$2.500.000,00 à BU, multiplicando por mais de 10 vezes o valor de R$170.000,00 gastos em 2007. Já com relação ao HU, são claras e bastante conhecidas as posições do Prof. Paraná na defesa do HU, com seu caráter público e de hospital-escola, em que se faz ensino, pesquisa e extensão de qualidade. Também são públicas as posições de nosso candidato em relação ao PL 1749/11. E, finalmente, no que toca à Casa do Estudante, entendemos que a reivindicação é legítima e que deve ser levada à discussão, incluindo-se nesse estudo a possibilidade de concessão do auxílio-moradia, a exemplo do que já se oferece aos alunos de graduação.
3. Representação discente: a atual gestão já tem defendido a participação dos alunos de pós-graduação em todas as instâncias; a UFSC SEM FRONTEIRAS reafirma seu compromisso de inserção e se compromete e a defender no CUn a proposta de inserção da representação estudantil de Pós-Graduação naquele Conselho e nos Conselhos de Unidade quando da revisão do Estatuto e Regimento da UFSC, o que deverá ocorrer muito em breve.
Estes são alguns de nossos compromissos para uma UFSC SEM FRONTEIRAS.
Florianópolis, 15 de novembro de 2011.