Esses números te representam?

17/06/2020 19:30

Segunda-feira (15), a Universidade divulgou os resultados de um dos formulários que foi divulgado para a comunidade acadêmica. Apesar da alegação de representantes da Administração Central nos Subcomitês de Combate à Covid, de que seriam disponibilizados apenas os dados brutos, o que vimos foi algo muito diferente.

Foram divulgadas imagens tendenciosas, que destacam partes dos dados que parecem justificar o retorno de atividades remotas. Ainda pior foi usá-las para construir um “perfil médio” da estudante que tem todos os recursos e acesso necessários para retomar atividades remotas agora. O que precisamos para pensar políticas de ensino não é de um “perfil majoritário”, mas justamente o contrário, identificar as particularidades e dificuldades de setores que serão excluídos das atividades remotas.

Isso se torna mais absurdo quando o formulário foi respondido por apenas 58% das estudantes de pós-graduação. Se fosse uma amostra aleatória, naturalmente os dados poderiam ser extrapolados para formar esse perfil. Porém, a fatia de 58% de estudantes que responderam o questionário é exatamente aquela que tem maior acesso à internet, mais tempo livre, melhor condição de saúde, etc e conseguiu responder. Quem não tem internet em casa para responder o questionário simplesmente ficou impossibilitado de expressar sua impossibilidade!

Em reunião dos subcomitês, foi alegado que todas as estudantes indígenas e quilombolas puderam responder o questionário. Por conversa com outras estudantes, sabemos que isso é falso, pois muitas alegam não ter respondido e também não ter acesso à internet em suas aldeias ou quilombos. Ou seja, a exclusão mascarada pelo perfil criado pela Administração Central tem raça, tem classe e tem especificidades: são estudantes pobres, negros, indígenas, quilombolas, estudantes pais e mães, estudantes afetados pela Covid-19, que ficaram de fora do “perfil médio” criado!

Assim, convidamos todas e todos a refletir e a responder: Essa divulgação dos dados te representa? Ela representa nossa comunidade universitária? Ela é a melhor forma de embasar nossa discussão sobre os próximos passos das atividades? A APG UFSC considera que não.

Convidamos todas e todos a se reunirem, nas assembleias estudantis por PPG, junto às representações discentes, junto aos coletivos estudantis, em seus grupos de pesquisa para responder publicamente essas perguntas. Colocamos nosso site e redes sociais à disposição para divulgar as posições estudantis sobre que tipo de ensino queremos neste momento e que universidade sonhamos em meio a uma pandemia!

Tags: covidcovid-19EADensino remoto

Mais uma vitória das ações afirmativas: agora em sociologia e ciência política

12/06/2020 11:00

A nota abaixo foi publicada pela APG UFSC sem referência à demanda de estudantes com deficiência por ações afirmativas, que foram inclusive contempladas na decisão tomada dentro do PPGSP. A APG UFSC reconhece que a pauta dessa categoria não tem sido tratada nos textos e reuniões da entidade. Republicamos, agora, o texto com a inclusão de estudantes com deficiência e nos comprometemos a incluir sempre essa necessária reivindicação junto às políticas de ações afirmativas.

Além disso, a aprovação foi referente a um modelo de ações afirmativas, sem garantia por enquanto da adesão já nos próximos editais, ao contrário da impressão que a primeira versão do texto pode ter indicado.

No momento em que ocorrem no mundo todo protestos antirracistas, a APG-UFSC saúda a adoção de um modelo para a política de ações afirmativas no processo de seleção e de alocação de bolsas no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política (PPGSP) da UFSC. Esperamos que ela seja implementada assim que possível nos próximos editais.

A decisão, tomada em reunião do colegiado do Programa por unanimidade, faz dele apenas o décimo-segundo na universidade a implementar ações afirmativas. Isto ainda é muito pouco, pois representa somente 14% dos 87 programas da instituição.

Tanto cada programa, localmente, quanto a Administração Central da UFSC deveriam ouvir os brados que ecoam no planeta e reconhecer a omissão histórica frente ao povo negro, assim como a estudantes com deficiência, indígenas, quilombolas, imigrantes, trans e travestis. Um projeto para incluir Ações Afirmativas em todos os programas está em discussão na Câmara de Pós-Graduação e precisa avançar, mas enquanto isso o debate também pode ser levado aos colegiados de todos os programas que ainda não se moveram. Assim como no caso do PPGSP, assembleias discentes podem embasar a atuação de representantes discentes nestes espaços.

Não se promove antirracismo apenas com palavras ou posturas intelectuais, mas com ações concretas. A APG-UFSC se coloca à disposição para ajudar estudantes na luta pelas ações afirmativas nos demais programas!

NSC e Notícias do Dia promovem uma campanha de difamação contra a UFSC

08/06/2020 16:04

Na quarta (03), um membro da APG recebeu pessoalmente mensagens da equipe do jornal Notícias do Dia (ND) solicitando a participação da entidade em uma matéria que trataria da “paralisação total” da UFSC. O contato foi feito buscando o depoimento de estudantes que estão “preocupados com o andar da carruagem”, “a falta de ensino online” e com “medo de perder o ano”. Ou seja, não procuravam saber qual era a opinião das(os) estudantes, buscavam somente aquelas que fortalecessem a narrativa sobre a universidade que já haviam decidido propagar.

Imediatamente respondemos que a universidade não está em paralisação total e que poderíamos falar sobre as importantes ações que a Universidade tem mantido em funcionamento, para além do ensino. Repassamos a síntese das posições que temos defendido nos Comitês da UFSC, mas ela não foi citada nas matérias do veículo. O ND não apenas não retratou a posição das entidades representativas, como abriu espaço em coluna para a opinião individual de um estudante ultra-conservador segundo o qual as(os) professoras(es) querem “férias fora de época”.

Argumentos como esse não são somente desrespeitosos com a comunidade universitária, mas com o povo catarinense em geral, pois, além de falaciosos, rebaixam uma discussão séria a um jogo medíocre e sensacionalista que só atrapalha a população, que quer e merece ter informações confiáveis para participar de forma adequada no debate público.

Ressaltamos aqui que a defesa de um debate democrático sobre as possibilidades das aulas remotas, uma análise adequada da situação atual das categorias estudantis, e a ponderação de todo o impacto negativo de exclusão e precarização da educação no modelo remoto emergencial, são reivindicações da APG UFSC, do DCE UFSC e de dezenas de Centros Acadêmicos, conforme divulgado na nota da campanha “Nenhum estudante fica para trás”.

A narrativa construída pelo ND, reforçada também por matérias da NSC (afiliada à Rede Globo), não representa o conjunto das(os) estudantes, mas representa muito bem o empresariado. Por exemplo, no mesmo dia do contato com a APG (03), saiu no site do ND a matéria “Entidades de classe voltam a criticar a paralisação das atividades na UFSC, que só é assinada por “Redação ND”. A “classe” a que se refere o título da matéria só pode ser a oligarquia empresarial de Santa Catarina. As “entidades” que nada mais são do que empresas que se organizam sob o nome de “Floripa Sustentável” compram espaço no debate público para defender seus lucros e seus projetos, vendendo seus interesses como a opinião de todos, forjando um falso consenso.

Não é a primeira nem a segunda matéria que ataca a Universidade e suas trabalhadoras veiculada na mídia empresarial catarinense durante a pandemia.

Nos últimos dois meses, a NSC e o ND disseram que “professores da pós-graduação da UFSC querem aulas a distância, mas reitoria não permite; que os “servidores ganham auxílios (…) pra ficar em casa; que a “universidade pública optou em ser mais um centro de cidadania do que um centro de excelência; que a universidade está ausente; que a universidade “não traça planos durante a pandemia; e ainda inventou o fake news de que as aulas retornariam na semana passada, sem nenhuma retratação.

Em várias delas, predominam pontos de vista do empresariado, sem relação direta com a Universidade. São poucas as matérias que abriram espaço para o contraditório e diversas delas chegaram a usar de mentiras e calúnias, como no caso do suposto retorno às aulas decidido para a semana passada ou dos auxílios que servidores estariam recebendo sem trabalhar. Uma verdadeira campanha contra a universidade pública, que atinge de forma similar com a Udesc.

Por isso, saudamos as iniciativas do DCE, Sintufsc e Apufsc em denunciar e criticar a postura que a mídia empresarial vem tomando em relação à UFSC. Apontamos, ainda, que desmentir e enfrentar essas narrativas é também uma tarefa da prória instituição, que precisa dialogar com toda a sociedade para mostrar que sua função social vai muito além das atividades de ensino.

Esses episódios só reforçam nossa compreensão e convicção de que a grande mídia tem seu lado e seu objetivo bem nítidos. Estes sempre estarão alinhados a quem lucra, aos patrões e elites catarinenses. Para esses setores, os serviços públicos serão sempre um problema, pois o que querem é privatizar ou de outro modo apropriar-se do patrimônio do povo. Precisamos, mais do que nunca, fomentar e disseminar nossos próprios veículos de mídia, com o ponto de vista da classe trabalhadora e do conjunto dos oprimidos.

Orientamos, também, que a comunidade acadêmica e a população em geral fiquem atentas às posições das entidades representativas, que divulgam seus posicionamentos através de suas páginas e redes sociais.

SERVIÇO PÚBLICO NÃO SE VENDE, SE DEFENDE!
VIVA AS MÍDIAS POPULARES!

Associação de Pós-Graduandas e Pós-Graduandos da UFSC
08 de junho de 2020

Tags: difamaçãomídiaNDNotícias do DiaNSCUdescUFSCuniversidade pública

LIVES APGs SUL

05/06/2020 19:20

As Associações de Pós-Graduação da região Sul (APG – UFSM, Associação de Pós-Graduandos da UEPG, Apg-UFPR, APG Ufcspa, Associação de Pós- Graduandos – UEM, APG – UFRGS, APG UFSC) organizaram conjuntamente um calendário de lives para estabelecer uma rede de fortalecimento e de organização dos(as) pós-graduandos(as) da região Sul.

As quatro lives propostas têm como intuito abordar as questões e dúvidas centrais que os(as) pós-graduandos(as) estão vivenciando no período da pandemia do Covid-19 no Brasil. Convidamos todos(as) os(as) pós-graduandos(as) para participarem das lives e dialogarem conosco sobre a situação da pós-graduação brasileira.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE VOCÊS!
EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE E SOCIALMENTE REFERENCIADA!

Tags: APGsarticulaçãonacionalsul

Novidades sobre prorrogação, qualificação e proficiência

02/06/2020 11:00

Por meio do ofício 301/2020, a Capes esclarece que “As bolsas em vigor durante o período de restrições relacionado à pandemia da Covid-19 poderão ter sua vigência prorrogada […] a qualquer tempo, desde que presentes as circunstâncias previstas no art. 4o da Portaria no 55, de 29 de abril de 2020, e que não tenham sido finalizadas”.

Já por meio do Ofício Circular Nº 25/2020, a PROPG prorroga “por noventa dias, contados a partir dos respectivos prazos finais, para realização dos exames de qualificação (mestrado e doutorado) e para apresentação do comprovante de proficiência em língua estrangeira“. Ressalta ainda que exames de qualificação poderão ser realizados por meio de videoconferências online.

A APG trabalha para que as/os pós-graduandas/os conheçam seus direitos. Em caso de descumprimento, entrem em contato conosco.

Verdade ou consequência: o que a APG defende frente à pandemia?

01/06/2020 00:24

Desde nossa participação na sessão de Câmara de Pós-Graduação do dia 27, temos recebido diversos questionamentos à posição da APG que não condizem com aquilo que defendemos e levamos como propostas na reunião. Infelizmente, as sessões da CPG não são transmitidas como as sessões do Conselho Universitário, o que permitiria que o conjunto da comunidade universitária acompanhasse as posições docentes e discentes apresentadas na ocasião. Sendo assim, trazemos aqui algumas respostas que sintetizam as posições que defendemos neste momento.

A APG defende o cancelamento do semestre?

Não, pois aparentemente essa medida teria consequências legais ruins para os/as estudantes, podendo afetar “colações de grau, pagamento de bolsas, apresentações de TCCs” já realizadas [1]. No entanto, entendemos a demanda por respostas em tempo oportuno, que permitam a estudantes e docentes se organizarem, planejarem suas vidas, para qualquer decisão que for tomada. Defendemos que não haja qualquer retorno sem aviso com prazo de antecedência razoável. Por isso, temos considerado que, antes de julho, no mínimo, não deve haver retorno e que toda a comunidade seja informada com prazos maiores [2].

A APG é contra EAD?

Não. A discussão que ocorreu na sessão da CPG não discutia a modalidade EAD, que tem regulamentação própria, mas a abertura para ensino remoto emergencial na pós-graduação da UFSC durante a pandemia.

O que a APG defendeu na reunião da Câmara de Pós-Graduação?

Propusemos pequenas alterações e defendemos um parecer que permitiria atividades remotas, mas desde que satisfeitas certas condições. Diante do terrível cenário pandêmico, que deve continuar ainda por vários meses, defendemos decisões de forma horizontal, junto à totalidade da comunidade acadêmica. Defendemos, assim, que seja realizado um levantamento amplo para discutir quaisquer estratégias de retorno de maneira responsável, prudente e inclusiva para todas e todos.

Não se trata de “ensino remoto” x “fazer nada”, mas de opor um ensino remoto às cegas e despreparado, que potencialmente aprofunda desigualdades e prejudica a vida de várias/os estudantes, e um que seja planejado de maneira respeitosa e cuidadosa. Uma vez que a pandemia ainda estará conosco por um longo tempo, não devemos nos pautar pela pressa, mas sim pelo cuidado com todos os sujeitos que constroem nossa universidade.

A decisão da CPG foi democrática?

Consideramos que não [3]. Apesar de já termos visto outras propostas anteriormente, a minuta tal como foi aprovada foi apresentada pela primeira vez na própria reunião, que ainda teve a pauta realizada em caráter de urgência. Por isso, mesmo pedindo vistas, tivemos que apresentar nosso parecer na mesma reunião. Os professores que construíram o parecer substituto já tinham os votos contados para aprovar sua versão e propuseram que ela fosse votada antes mesmo de apresentarmos nossas sugestões. O resultado disso é que a CPG aprovou um documento passando por cima das discussões em andamento no Comitê de Combate à Covid da UFSC.

A APG falou que a maioria das estudantes da pós-graduação são contrárias ao ensino remoto emergencial?

Não. Embora alguns programas tenham levantado internamente essa posição estudantil através de questionários, a maioria da pós-graduação ainda não teve local para expressar sua opinião. Acreditamos que isso deve acontecer, mas não antes que seja feito um bom levantamento das condições concretas de participação de nossa categoria em atividades remotas.

A APG tem um formulário para ouvir a posição das estudantes?

Sobre retorno de atividades remotas, ainda não. Fizemos já em março um levantamento das condições de permanência, motivados principalmente pelo impacto do fechamento do RU e dos cortes de bolsas Capes em nossas vidas. Com ele, demonstramos mais uma vez (com números) que é urgente termos políticas de permanência para a pós-graduação [4].

O que a APG propõe que a UFSC faça agora?

Sobre a decisão da CPG, propusemos que a minuta seja debatida no Conselho Universitário antes de ser publicada. No CUn do dia 29/05, o Reitor Ubaldo se comprometeu com esse pedido. Fora isso, temos insistido pela realização de um bom mapeamento das nossas condições estudantis em meio a essa pandemia para que sejam identificadas as limitações e problemas de possíveis atividades remotas, que precisam ser resolvidas antes de qualquer decisão final. Além disso, outras demandas estudantis têm sido levadas aos Conselhos e Comitês, como apresentamos aqui [2].

O que as estudantes podem fazer frente a essa situação?

É importante que a categoria da pós-graduação esteja cada vez mais organizada, seja junto à APG ou através das assembleias estudantis de cada programa, para acompanhar as decisões da Universidade, formular suas propostas e fazer valer os seus direitos. Em relação ao ensino remoto, especificamente, é fundamental que a gente consiga acompanhar e questionar em cada Colegiado tentativas de adesão de forma atropelada.

[1] https://twitter.com/UFSC/status/1265643706205560832

[2] https://apg.ufsc.br/2020/05/29/sobre-as-demandas-da-pos-graduacao-no-contexto-da-pandemia/

[3] https://apg.ufsc.br/2020/05/27/cpg-se-aproveita-da-pandemia-para-passar-a-boiada-do-ead/

[4] https://apg.ufsc.br/2020/04/01/a-situacao-de-estudantes-da-pos-ufsc-durante-o-isolamento-social/

Tags: covidcovid-19CPGEADensino remotopandemia

SEGUIR EM LUTA

28/08/2019 21:34

Com a ameaça iminente de novos cortes, no acesso ao RU  restrito apenas para os não isentos, mais demissões de terceirizadxs, a suspensão do duodécimo (cotas mensais de recursos que são repassadas aos centros de ensino); o cancelamento da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), um dos maiores eventos de divulgação científica de Santa Catarina; e o congelamento de bolsas de estágio, extensão e monitoria: as que ficarem vagas a partir de setembro não serão repostas a APG reforça seu chamado para os/as estudantes se juntarem à luta, como vem fazendo desde o início do ano. Em assembleia amanhã a Reitoria se posicionará em relação a mais esses cortes que estão por vir.
Seguiremos resistindo. Seguiremos em Luta! Venha lutar conosco!

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES:

29/08 – Quinta feira: Reunião ampliada com a Reitoria sobre os cortes na UFSC onde a administração da UFSC apresentará as medidas já adotadas e outras em via de serem aplicadas para tentar viabilizar a conclusão do semestre 2019.2, frente aos cortes e contingenciamento no orçamento da universidade, praticados pelo governo federal/Bolsonaro.
ONDE? Auditório do centro de comunicação e expressão – CCE
HORÁRIO: 13:30h

29/08 – Quinta feira: Aula Pública do Movimento UFSC CONTRA O FUTURE-SE – Como enfrentar o Future-se e os cortes?
ONDE? Hall do CED
Horário: 18:30h

02/09 – Segunda  feira: Assembleia Universitária onde será debatido o Projeto Futura-se, apresentado 18.07 pelo governo federal e que trata do financiamento e organização das instituições federais de ensino superior.
ONDE? Auditório do Guarapuvu, centro de eventos UFSC
HORÁRIO: 17:30h

03/09 – Terça-feira: Sessão extraordinária do CUn para apreciação e deliberação sobre o Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras – “Future-se”. Esta sessao também será aberta.
ONDE? Auditório do Guarapuvu, centro de eventos UFSC
HORÁRIO: 14h

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